Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

terça-feira, dezembro 08, 2015

Ter que fazer muitas coisas e ser bom em tudo. Será que é isto que seus filhos e filhas querem ou é o que vocês querem para seus filhos e filhas?

O estresse infantil
 
O ESTRESSE INFANTIL
estresse
Os adultos, que tanto trabalham e tanto se preocupam em sustentar o lar e cuidar da família, acreditam que ser criança é ser feliz. Afinal, as crianças não trabalham, não pagam contas nem tem muitas responsabilidades. Que preocupações podem ter?
Muitas! Sabe-se que as crianças e os adolescentes têm várias preocupações e que sofrem de estresse.
O estresse é uma consequência das exigências feitas a nós e de nossa capacidade de resolvê-las. Estresse é o desgaste físico, mental e emocional resultante do esforço que fazemos para atender a essas exigências.
Crianças e adolescentes de nossa geração têm motivos de sobra para se sentirem estressados. Infelizmente, a maioria dos pais e professores não está ciente do que preocupa e angustia os jovens. Pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Associação Norte-Americana de Psicologia entrevistou 1.206 crianças, que tinham de 8 a 17 anos. Quase 50% delas revelaram que seus estudos são uma fonte de estresse. O alarmante é que apenas 33% dos pais dessas crianças estavam cientes desse fato. A pesquisa também revelou que 30% dos entrevistados se preocupam com a situação financeira da família, mas que apenas 18% dos pais sabiam disso.
Outro dado da pesquisa: 29% dos adolescentes se preocupam com os desafios que enfrentarão após se formarem no colégio. Qual a porcentagem de pais que tinham conhecimento dessa preocupação? Apenas 5%! A pesquisa também demonstrou que 42% dos adolescentes sofrem de dores de cabeça e que 49% deles têm dificuldades em dormir à noite. Quantos pais estão a par desses problemas físicos? Só 13%.
A pesquisa revelou não apenas que muitas crianças e adolescentes têm muitas preocupações, mas que o estresse está lhes afetando a saúde. A Associação Norte-Americana de Psicologia alerta: “Nossos estudos indicam que os pais não estão cientes do estresse sofrido pelos filhos. A maioria dos pais não sabe o que deveria saber a respeito dos comportamentos de risco dos filhos. A percepção dos pais quanto ao uso de drogas, atividade sexual e depressão dos filhos está aquém da realidade. O mesmo parece ser verdadeiro em relação ao estresse”.
Fontes de estresse
O estresse é um mal que pode afetar qualquer pessoa – adulto, adolescente ou criança. Quando uma criança está no Jardim de Infância, é o fato de estar longe dos pais que a preocupa. Quando a criança é maior, principalmente quando se torna adolescente, muda a origem do estresse. São as pressões acadêmicas e sociais – principalmente o desejo de ser aceito socialmente – que tanto preocupam os jovens. Por que as crianças de hoje vivem tão estressadas? Há vários motivos. O maior deles é o isolamento social crescente. Nunca houve tantos divórcios e as pessoas nunca viveram tão sozinhas. Um número cada vez menor de pessoas faz parte de comunidades.
Além disso, as crianças se sentem constantemente pressionadas. Há diversas fontes de pressão – acadêmica, familiar, social, etc. Às vezes, é a própria criança ou adolescente que se cobra, quando exige demais de si própria.
O estresse sofrido pelas crianças é intensificado por fatores externos, que estão além de seu alcance. Por exemplo, os filhos ficam estressados quando há problemas no lar. Também sofrem quando a família passa por dificuldades financeiras ou quando alguém fica muito doente. Ainda ficam estressados quando presenciam brigas entre os pais. De fato, estes precisam tomar cuidado para que os filhos não absorvam suas ansiedades, preocupações e problemas.
Outro motivo pelo qual as crianças vivem tão estressadas é que muitas têm a percepção de que o mundo é um lugar muito perigoso. As notícias na televisão frequentemente relatam tragédias e episódios de violência. Muitas crianças são expostas a informações e a imagens que as perturbam profundamente. Notícias sobre a violência urbana, os desastres naturais, as guerras e o terrorismo fazem com que sintam que vivem em um mundo extremamente perigoso e passam a temer por sua segurança e pela segurança daqueles que amam. É importante que as crianças e adolescentes passem menos tempo assistindo à televisão, mesmo a programas mais sérios como o noticiário, e que os pais conversem com elas sobre notícias ou imagens que possam ser perturbadoras ou assustadoras. É fundamental que os filhos tenham condições de expressar seus pensamentos, sentimentos, receios e medos para os pais.
Há outros motivos para tanto estresse – as realidades indesejadas da vida: dificuldades, divórcios, doenças, falecimentos, etc. Quando situações graves se somam às pequenas preocupações do dia a dia, as crianças podem se sentir extremamente estressadas. Mesmo o divórcio mais amigável é uma experiência extremamente estressante para a criança, pois a estrutura básica de sua vida, a família, está sendo rompida. Pais que se separam nunca devem colocar os filhos em uma posição em que sejam obrigados a escolher qual dos dois preferem. Outra fonte de estresse para uma criança é o abuso no lar, seja ela vítima ou testemunha dele. É também extremamente prejudicial para ela viver com pai ou mãe que seja violento ou dependente de álcool ou drogas.
O que causa estresse em adolescentes?
À medida que as crianças crescem e se tornam adolescentes, aumentam suas preocupações e estresse. A adolescência costuma ser uma fase difícil, pois o jovem deixa de ser criança, mas também não é adulto. Adolescentes passam a se preocupar mais com a escola, pois o vestibular se transforma em uma realidade iminente e isso significa que precisam pensar na carreira que pretendem seguir. Adolescentes também têm preocupações sociais – os amigos, a namorada ou o namorado. Além isso, muitos sentem estresse devido à puberdade – às mudanças que ocorrem no corpo.
Os jovens também ficam estressados com as pressões sociais, pois querem ter muitos amigos e namoradas e ser aceitos socialmente. Sintomas físicos ajudam a indicar se o adolescente está demasiadamente estressado. O estresse consome as substâncias químicas do cérebro que regularizam suas emoções e o estresse é um problema que se manifestará física e mentalmente, prejudicando o dia a dia do adolescente.
Sinais e sintomas
Nem sempre é fácil reconhecer que uma criança ou adolescente está muito estressado. Mas há certas mudanças de comportamento que servem como indicação: mudanças de humor repentinas, mau comportamento inexplicável, alterações no padrão de sono, perda involuntária de urina durante o sono, etc.
Às vezes, o estresse se revela de outras formas físicas: a criança passa a sentir doresde cabeça ou de barriga. Em alguns casos, começa a ter dificuldades em se concentrar e em fazer as lições. Há crianças que, quando estressadas, se tornamdistantes e isoladas – começam a despender tempo demais sozinhas.
Quando a criança ainda é pequena, há sinais que revelam que ela está reagindo ao estresse. Consistem na adoção de novos hábitos: ela passa a chupar o dedo, a enrolar mechas de cabelo com os dedos e a enfiar o dedo no nariz. Crianças que já são um pouco maiores revelam o estresse por meio de mudanças de comportamento: passam a mentir, a agredir os mais fracos (veja o artigo do 10emtudo a respeito do bullying) e a se comportar de forma hostil em relação às figuras de autoridade que a rodeiam. Uma criança que sofre de estresse pode ter pesadelos, tornar-se apegada demais aos pais, ter uma reação desproporcional a qualquer pequeno problema e sofrer uma mudança drástica em seu desempenho acadêmico.
Os efeitos colaterais do estresse
Estresse demasiado tende a ter efeitos colaterais. Enfraquece o sistema imunológico e resulta em exaustão. Uma pessoa estressada costuma ter mais dificuldades em lidar com os altos e baixos da vida. Se o estresse não for contido e reduzido, pode levar à depressão, ao desinteresse, à monotonia, a problemas emocionais, a úlceras e à síndrome do intestino irritável. Se a criança ou o adolescente não aprender a líder efetivamente com o estresse, tal condição pode se tornar crônica.
O cérebro e seus neurotransmissores
No cérebro, os neurotransmissores são responsáveis pelo envio e recebimento de mensagens entre células. Há dois tipos de neurotransmissores: os mensageiros “felizes” e os “tristes”. Os felizes são constituídos por serotonina, noradrenalina (noraepinefrina) e dopamina.
serotonina regula o “relógio do corpo”: o sono e o apetite.
Quando há muito estresse, em geral, é o primeiro mensageiro que falha, causando insônia. É importante ressaltar que, normalmente, os indivíduos depressivos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central.
noradrenalina proporciona alegria e energia. É um mensageiro que influencia o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação. A falta desse neurotransmissor resulta em um decréscimo de energia e disposição.
dopamina é o neurotransmissor responsável pelo centro de prazer no cérebro. A falta dessa substância resulta na diminuição de prazer e de motivação.
A falta desses neurotransmissores causa uma queda na tolerância ao estresse. Uma dieta precária, a falta de sono regular e o sedentarismo fazem com que o corpo tenha mais dificuldade em reabastecer essas substâncias quando estão esgotadas.
Reduzindo o estresse
estresse infantil deve ser motivo de preocupação para pais, professores e pediatras. Como podemos ensinar crianças e adolescentes a lidar com o estresse?
Uma dieta saudável e balanceada, um sono tranquilo e regular e a prática de exercícios físicos são elementos necessários para combater o estresse. Crianças sedentárias, que não dormem o suficiente e comem apenas o que querem, estão muito sujeitas ao estresse.
Mas o combate ao estresse infantil também depende em grande parte dos pais. Estes devem fazer o possível para evitar que os filhos se sintam isolados e solitários; é importante que os ajudem a formar laços sociais. De fato, as crianças deveriam passar mais tempo com seus amigos e menos tempo sozinhas, assistindo à televisão ou brincando no computador.
Crianças e adolescentes também não devem ficar acordados até altas horas da noite. O sono é essencial para seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, quando há falta de sono, o corpo e o cérebro não funcionam tão bem. Quando as pessoas não dormem o suficiente, tornam-se mais emotivas e impacientes e qualquer pequeno problema ou chateação transformam-se em uma fonte de estresse. É importante que pais e professores tenham um canal de comunicação constantemente aberto com filhos e alunos. A criança ou o adolescente jamais deve sentir que não tem ninguém com quem conversar. Os pais devem demonstrar interesse pelos sentimentos dos filhos e ajudá-los a lidar com seus receios, medos e ansiedades. Frequentemente, uma criança imagina que um problema é muito maior do que realmente é, e precisa de um adulto para tranquilizá-la.
É importante também minimizar a exposição de crianças à violência virtual. Hoje, há violência nos programas de televisão, filmes e videogames.
Minimizar o estresse de uma criança não significa esconder dela as realidades do mundo. É fundamental que os pais conversem com os filhos a respeito dos problemas da vida – dificuldades financeiras, divórcios, pessoas e situações perigosas, doenças e falecimentos. A Associação Norte-Americana de Psicologia acredita que quando os pais ocultam informações importantes dos filhos, estes pressupõem o pior – imaginam a situação mais trágica possível. Portanto, a decisão de revelar algo para uma criança requer sabedoria e discernimento. Obviamente, quanto mais amadurecida a criança, maior a chance de ela conseguir entender e aceitar as realidades da vida.
Por fim, é importante transmitir às crianças que é normal que sintam um pouco de estresse na vida. Sentir-se nervoso, chateado, assustado, ansioso, solitário, é apenas parte dela. A criança deve saber que praticamente todos os seres humanos – crianças e adultos – têm preocupações e ansiedades.
A maioria dos pais tem a habilidade de ajudar a reduzir o estresse dos filhos. Entretanto, se o estresse está afetando seu comportamento em casa e na escola, torna-se necessário procurar a ajuda de um profissional qualificado. Nesse caso, os pais devem consultar um médico ou psicólogo confiável.
Adultos estressados
Por maior que seja o nível de estresse das crianças, geralmente não é nada comparado ao dos adultos. De acordo com um estudo feito pela Associação Norte-Americana de Psicologia, 47% dos adultos nos Estados Unidos têm dificuldades para dormir: permanecem deitados sem conseguir conciliar o sono; 45% se sentem constantemente irritados ou nervosos; 43% sofrem de fadiga; 40% sofrem de falta de interesse, motivação e energia; 34% frequentemente sentem dores de cabeça; 34% se sentem tristes ou deprimidos; 32% têm vontade de chorar; e 27% sofrem dores de estômago ou indigestão resultantes do estresse.
Talvez as crianças de hoje em dia se sintam estressadas porque convivem com adultos que estão quase sempre extremamente estressados.

quarta-feira, dezembro 02, 2015

O que é "ser alguém" na vida?

Brasília, 02 de dezembro de 2015.

E o ano está quase acabando. Graças a Deus! 2015 foi um ano difícil para mim. Espero que 2016 seja melhor para todos, para o País...
Ok, eu estava pensando sobre EUA e como algumas coisas lá são como aqui. No Brasil alguns famosos de ascendência Africana estão recebendo ataques racistas nas mídias sociais. Como lá, temos muitos negros e pardos no Brasil. Muitos atores de descendência africana reclamam que alguns são chamados para trabalhar em papeis secundários, papéis de empregadas domésticas, motoristas, pessoas mais pobres e raramente são protagonistas. Então me lembrei de que os EUA não é tão diferente daqui. Lembrei o que eu vi nos aeroportos americanos recentemente . A maioria do pessoal da limpeza, atendentes, trabalhadores das lanchonetes, restaurantes etc. são negros, latinos ou indianos enquanto que os donos destes lugares são brancos.
E eu costumo ver muitos filmes e séries norte-americanos e percebi que existem poucos negros ou latinos famosos nos EUA. São mais do que aqui, com certeza, mas eles ainda são poucos, se considerarmos a quantidade de filmes e séries de TV que os Estados Unidos produzem. Estou impressionada com o número de latinos que são sempre bandidos, membros de gangues ou quando eles são honestos, são policiais, professores, pobres coitados em profissões menos reconhecidas. Raramente são protagonistas.
Eu sei que os EUA têm muito mais negros famosos do que temos no Brasil e os direitos sociais lá são melhores do que os daqui. Se falamos de atores, o corte também é sexista e há mais homens do que mulheres negras em carreiras de destaque. Eu teria que fazer um estudo mais detalhado mas talvez isto seja diferente aqui no Brasil. Acho que aqui temos mais mulheres negras que fazem sucesso do que homens, mas não posso afirmar com certeza.
Não quero ser injusta, vou esquecer de mencionar vários, mas lembrei agora, rapidamente, de alguns exemplos bem sucedidos de afrodescendentes: Will Smith, Oprah, Wesley Snype, Dany Glover, L Cool J, dentre outros. Depois, há os atletas que são bem sucedidos com os esportes, mas eles também são poucos.
Porque? Porque eles foram escravizados e marginalizados, lá e aqui, e quando terminou a escravidão não foi dado apoio a esta população. Além disso, um documento é assinado e divulgado dizendo que a partir daquele dia não existe mais escravidão, mas a questão social que envolve essa população não será resolvida no dia seguinte à proclamação da abolição.  Leva décadas, séculos. O ex escravo não vai se alfabetizar, educar,  ser empregado no dia seguinte. O preconceito também não acabou no dia seguinte, nem depois, nem até agora! Bem, eu não quero alongar mas os problemas ainda continuam no Brasil e nos EUA, com algumas diferenças, é claro.
O Brasil adotou o sistema de cotas para negros e descendentes para universidades e serviços públicos. Ajuda? Na minha opinião pessoal, eu acho que isso ajuda, mas não é o suficiente e temos um longo caminho ainda pela frente. Prova disto são estes ataques racistas recentes nas mídias sociais.
Como eu disse no início do próximo ano quero começar a fazer meu documentário sobre a felicidade. Será que as pessoas negras são mais felizes do que as brancas, ou vice-versa? Eu soube que foi feita uma pesquisa nos EUA e descobriram que os negros são mais felizes do que os brancos, porque eles têm menos expectativas sobre tudo. Como são privados de várias coisas se sentem mais satisfeitos porque estão contentes com o que têm. Infelizmente eu não tenho acesso a esta pesquisa, mas são coisas assim que eu quero encontrar com o meu documentário.
Eu li um artigo de um professor da Inglaterra, onde ele fala sobre os postos de “trabalho de merda”. Achei muito legal e eu me identifiquei muito com o que ele escreveu.
Filhos de classe média e ricos são tão cobrados para "ser alguém" na vida que eles não têm tempo para si e eles não têm abertura por parte dos pais para dizer que eles não querem isso. As crianças estão sufocadas, sobrecarregadas e muitas não querem ser este "alguém na vida" escolhido pelos pais e não por elas mesmas. Muitas crianças estão cometendo suicídio ou se tornando adultos com problemas, egoístas, usuários de medicamentos controlados ou mesmo drogas.
Retornando à Inglaterra, ao Professor do artigo, ele escreve sobre como profissões que contribuem para melhorar a sociedade, como os filósofos, músicos, poetas, estão se esgotando, acabando, porque essas ocupações não fazem uma pessoa "ser alguém".
E este é um problema mundial, mas pior nos países mais ricos, onde há mais concorrência. Infelizmente estamos criando gerações de "alguéns" para os outros e não para elas mesmas.

Pedi demissão para ir atrás dos meus sonhos e fazer meu documentário, pesquisar sobre a felicidade. Eu não quero ser este “alguém” que vale pelo que possui, pelo quanto possui, quanto ganha, eu quero ser eu mesma ... como diz a canção, "Ain´t nobody” 

domingo, novembro 29, 2015

Corrupção no Brasil -Vergonha! Shame! Verguenza!

Acho importante que as notícias sobre corrupção no Brasil reverberem em outros países.  Não somos os piores mas estamos entre os piores, por isto tenho divulgado e tentado traduzir alguns parágrafos para o Inglês e Espanhol, para que tenha maior alcance. Quanto mais gente souber sobre a corrupção no Brasil, mais seremos cobrados para melhorarmos este quadro terrível, e vergonhoso.


I think it is important that news of corruption in Brazil reverberate in other countries. We are not the worst but we are among the worst, so I have known and tried to translate some paragraphs to the English and Spanish so that it has greater range. If more people know about corruption in Brazil, more will be charged to improve this terrible picture and shameful.

Creo que es importante que las noticias sobre la corrupción en Brasil reverberan en otros países. No somos lo peor, pero estamos entre los peores, así que hemos conocido y tratado de traducir algunos párrafos al Inglés y español para que tenga un mayor alcance. Si más gente sepa acerca de la corrupción en Brasil, más se le cobrará para mejorar esta imagen terrible y vergonzosa.

Corrupção é vista como o maior problema do país, diz Datafolha

Segundo a pesquisa, é a primeira vez que corrupção aparece em 1º lugar.
Na sequência, aparecem saúde e desemprego como maiores problemas.
Corruption is seen as the biggest problem in the country, says Datafolha According to research, it is the first time that corruption appears in 1st place. Following appear health and unemployment as bigger problems.
La corrupción se percibe como el mayor problema en el país, dice Datafolha Según la investigación, que es la primera vez que la corrupción aparece en 1er lugar. Después aparecen la salud y el desempleo como los problemas más grandes.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/11/corrupcao-e-vista-como-o-maior-problema-do-pais-diz-datafolha.html

Pesquisa Datafolha divulgada no jornal "Folha de S.Paulo" neste domingo (29) mostrou quais são os principais problemas do país na opinião dos brasileiros. Os resultados foram:
- Corrupção: 34%
- Saúde: 16%
- Desemprego: 10%
- Educação: 8%
- Violência/segurança: 8%
- Economia: 5%
O Datafolha ouviu 3.541 pessoas em 185 municípios de todo o país nos dias 25 e 26 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Segundo o instituto, esta é a primeira vez, desde que o levantamento começou a ser realizado, em 1996, que a corrupção aparece como o principal problema na avaliação dos entrevistados.

quinta-feira, novembro 26, 2015

Mesmo preso, Delcídio continua com salário de senador de R$ 33,7 mil Senador entrou em licença automática ao ser detido pela PF nesta quarta. De acordo com regimento do Senado, licença não tem prazo determinado.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/11/mesmo-depois-de-preso-delcidio-continua-receber-salario-de-senador.html

Eu realmente espero que seja o começo de uma nova era para o Brasil e que a partir de agora as punições passem a ser mais severas e em maior quantidade.

Políticos corruptos são tão bandidos quanto qualquer outro ou até piores porque são, de forma indireta, responsáveis por mortes, por falta de escolas, por pobreza, por falta de transporte público descente, por falta de mobilidade, por falta de sanitarismo e uma série de outros problemas sociais que vivemos no nosso dia a dia e que poderiam ser minimizados se não houvesse tanta gente roubando, desviando verba pública para interesses próprios.

Que sirva também de lição para nossos países vizinhos e outros países com histórico de corrupção.

Novas gerações, pessoas éticas, corretas, honestas, precisam entrar para política e a sociedade precisa fiscalizar e cobrar mais transparência das ações de governo.


quarta-feira, setembro 02, 2015

O FRACASSO DA NOVA REPÚBLICA - OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

Achei interessante o texto postado no "Observatório da Imprensa" e o replico aqui no meu blog.

Acho que o fracasso é do sistema, dos políticos e da sociedade como um topo. Todos nós temos parcelas de "culpa" por este fracasso chamado corrupção. Somos nós, povo, sociedade, que elegemos os políticos que estão aí desviando, anoa após ano, verbas públicas. Somos nós que nos deixamos corromper e praticamos pequenos atos de corrupção,no dia a dia, e equivocadamente nos sentimos no direito de criticar os grandes atos de corrupção. Quando vamos aprender com os erros? Quando vamos estar realmente dispostos a mudar, a pensar menos em nós mesmos e pensarmos como equipe, como partes de um todo? Não adianta mudar o regime político. Não são os regimes que são corruptos, são as pessoas...

O fracasso da Nova República

Por Alberto Dines em 28/08/2015 na edição 865
Não será fácil nem rápido: na busca da verdade alcançamos, enfim, a esfera da consciência. Com as delações premiadas, o circulo vicioso chegou à derradeira etapa e, agora, diante da eminência de uma catástrofe, a opção é convertê-lo em ciclo virtuoso.
Hora de reconhecer erros e confessar enganos. Bater no peito, Penitenciar-se.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu o sinal ao pedir à presidente Dilma que admitisse os equívocos ou renunciasse. A presidente soube captar a mensagem iniciando um rosário de pequenas e surpreendentes autocríticas. FHC foi adiante e na última terça, num encontro com empresários em São Paulo proclamou com todas as letras: “o sistema político brasileiro fracassou e somos todos responsáveis.”
A singela confissão e ao mesmo tempo a mais dramática constatação do fracasso da República Nova não tocou nas almas, ninguém se tocou. Publicada apenas no “Globo” não ressoou como deveria, mas na beira do abismo, aguçam-se os ouvidos. Na quinta-feira, o senador José Serra (PSDB-SP) publicou no “Estadão” um texto que pode ser entendido como complemento natural à sugestão de expiação coletiva proposta por FHC.
Animada profissão de fé parlamentarista, acompanhada por uma detalhada rememoração do seu torpedeamento na Constituinte pelos ambiciosos presidencialistas José Sarney, Leonel Brizola, Marcos Maciel e Orestes Quércia, o artigo contém hábil saída para minimizar os efeitos do terremoto provocado pela Operação Lava Jato: ao contrário do imediatismo e precariedade da experiência parlamentarista anterior (1961), o sistema só passaria a funcionar a partir de 2018. As investigações prosseguem, os culpados são punidos, mas estanca-se a crise institucional. Evitam-se traumas e, sobretudo, elimina-se para sempre a perigosa fermentação entre eventuais vencidos e vencedores. O fracasso foi de todos e todos começarão o novo sistema em pé de igualdade.
Apesar do irreversível desgaste da sua imagem, a José Sarney deve ser creditado o mérito de ter inaugurado, dias depois do segundo turno de 2014, a salutar opção confessional, pró-arrependimentos e remordimentos, através de um sonoro mea-culpa publicado na Página Três da “Folha”. Jamais deveria ter retornado à arena política depois de exercer a presidência, reconheceu. Ao mesmo tempo oferecia à presidente reeleita a magna tarefa de preparar o país para um maduro retorno ao parlamentarismo no decorrer do seu novo mandato.
Ninguém o leu, nem o levou a sério — esta talvez seja a verdadeira crise da nossa imprensa: só manchetes são lidas e percebidas. A Operação Lava Jato já estava em curso, ninguém poderia prever seus incríveis desdobramentos, mas a experimentada raposa política tão próxima do banquete pressentia aquilo que FHC identificou um semestre depois: o naufrágio do atual sistema político.
Hora de encerrar o perigoso jogo de exclusões chamado “Nós e os outros”.

http://observatoriodaimprensa.com.br/lava-jato/o-fracasso-da-republica-nova/