Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

sexta-feira, abril 30, 2010

SAMBA DO APPROACH - Zeca Pagodinho

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(Xá comigo!)
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull (*)
Hoje me amarro no Slash (**)
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash

(Vai!)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(Beautiful!)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

Fica ligada no link
Que eu vou confessar, my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho Engov
Eu tirei o meu Green Card
E fui pra Miami Beach
Posso não ser pop star
Mas já sou um noveau riche

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(É, mas eu pude falar...)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(Olha só...)
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite drag queen

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(Venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(Venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

(Venha provar, venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat


(*) Jethro Tull é uma banda inglesa de rock progressivo formada em Blackpool nos anos 60. Jethro Tull significa agricultor.

(**) Slash foi guitarrista da banda de rock americana Guns’n Roses,
formada nos anos 80.
CONFIRA O CLIP DA MÚSICA EM: http://letras.terra.com.br/zeca-pagodinho/158462/

segunda-feira, abril 26, 2010

SHOW DO MOBY, BRASÍLIA, ABRIL 2010






















Gente, usando um pouco de redundância, o show foi show!!!
A D O R E I !!!
Seguem umas fotinhos. Em função da minha estatura, fiquei com meus amigos, Sandro e Anthony, bem de frete para o palco, mais no canto direito. Deu para ver tudo com detalhes.

segunda-feira, abril 19, 2010

LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL. CERTO OU ERRADO?

Tema polêmico, mas vamos lá. Este fim de semana estive conversando com um amigo que é policial e trabalha justo no combate ao narcotráfico pelo Brasil todo. Perguntei a ele o que ele achava da legalização da maconha e ele disse que era contra porque na Holanda é liberado e agora estão com vários problemas sociais por causa disto. A Holanda é outro país, em outro continente e com realidade cultural diferente. Eu pergunto: problemas sociais? Será que são piores que os nossos problemas sociais causados pelo trafico de drogas? Tudo está começando a acontecer mais cedo em nossas vidas. É um processo social normal para os tempos de tecnologia avançada em que vivemos. Globalização, tecnologia, mudanças muito rápidas e cada vez mais cedo aprendemos a lidar com tecnologia. Acontece que as mudanças não se dão só no lado “bom” da coisa. A criminalidade também está começando cada vez mais cedo. Já é normal encontrar crianças de 10 anos carregando fuzis, fazendo papel de mula, contrabandeando, roubando e usando drogas etc. A expectativa de vida na criminalidade é muito baixa. A criança que nasce e cresce em boca de fumo, em local de tráfico por mais honestos que sejam seus pais, é difícil não ter como referência o traficante que está cheio de dinheiro, roupas de marca, carros, mulheres, ostentando uma riqueza muito distante da realidade da criança e de sua família. Ela vai olhar para o pai lixeiro, pedreiro, peão da construção civil, a mãe doméstica, diarista, mãe solteira (nem vamos entrar em outras questões polêmicas como a legalização do aborto, a laqueadura de trompas não permitida antes dos 30, falta de programas educacionais sobre sexo etc). Todas profissões honradas mas que dificilmente são suficientes para que seus filhos mudem este ciclo vicioso. Quando a criança vê seus pais ganhando o suficiente para comer, e muito mal diga-se de passagem, e o traficante ganhando em uma semana o que seus pais nunca ganharão em um ano, qual será a referência dele? O traficante, é claro.
Não sei qual a solução ideal mas acho que com a que temos os resultados continuam nada positivos, então,penso que seria o momento de tentarmos algo novo. Pelo menos tentar. Se não der certo pensamos em outra solução. É claro que o problema é de base e bem mais complicado do que se pensa,mas acho que é uma discussão válida em que não podemos jogar para os políticos decidirem. A sociedade toda deveria participar deste debate e tentar achar uma solução, sem demagogia, sem falso moralismo. As drogas existem. Ponto. Existem, usuários e não vão parar de existir. Ponto. O consumo não tem diminuído nos últimos anos. Ponto. Então?... Mandar a polícia entrar nos morros, favelas, pontos de fumos e agir com força, repressão, não resolve. Quando a polícia consegue fazer um bom trabalho nas comunidades, fica a falta de manutenção destes trabalhos sociais e tudo volta.
Vejam bem. Quando se fala em legalização as pessoas pensam logo em algo bagunçado, em pessoas fumando assim ao Deus dará. Não é assim. Com relação ao cigarro mesmo temos uma série de regras que basicamente valeriam, também, para o uso da maconha, como não fumar em local fechado (“proibido uso de cigarros e assemelhados neste recinto”, não é assim que está em elevadores, por exemplo?) Não se deve pensar logo no cigarrinho de maconha ‘apertado” e sendo passado na rodinha e sim em todo o processo, desde o plantio. Para os mais desavisados, da planta, cujo nome científico é Cannabis Sativa, se pode extrair uma série de coisas benéficas ao homem. Inclusive roupas,pequenos móveis e utensílios podem ser feitos da fibra da planta. Além disto, uso medicinal, mais do que comprovado, estudado no mundo todo. O caule possui fibras industrialmente importantes, conhecidas como cânhamo; e a resina tem propriedades psicoativas bem documentadas podendo atuar como analgésico, anódino, antiemético, antiespasmódico, calmante do sistema nervoso, embriagador, estomático, narcótico, sedativo, tônico.
Para fazendeiros plantarem, as regras de plantio que já existem continuariam e, provavelmente, deveriam ter uma licença especial para este tipo de plantio, mas vejam bem, seria uma nova e rica fonte de geração de empregos, começando no meio rural, com o plantio até chegar às cidades, nos laboratórios, no comércio, nas lojas, artesãos. Tudo com registro, com pagamento de impostos etc. Os laboratórios farmacêuticos de credibilidade poderiam vender para uso medicinal. Antes de comercializar para este fim, claro, fazer pesquisas, testes, criar uma marca brasileira, patentear, gerar lucros para o país.
Morei na Espanha e lá o uso é permitido. A comercialização não Não é legalizado, ainda, mas caminha para isto. E não é assim bagunçado, as pessoas não fumam nas ruas, de qualquer jeito ou a qualquer hora. É para consumo próprio e se usa em alguns bares. Gente que trabalha, estuda, tem família, faz parte de uma família, enfim, todos os tipos de perfis de usuários. Um outro ponto controverso é dizer que a maconha abre portas para depois se usar outras drogas mais fortes e que causam dependência. Acho que é muito relativo e depende unicamente de cada um. Boa parte das pessoas que conheço que fumam maconha só usam maconha. Se já experimentaram outras drogas é outra conversa. É o famoso livre-arbítrio que existe com ou sem legalização.
A partir do momento em que o Estado administrasse a comercialização da maconha o narcotraficante já perderia uma boa fatia deste mercado. O fato de deixar de ser ilegal talvez até diminua o uso porque tem muita gente que vai atrás de emoção, de querer fazer o que é proibido e ache que perdeu a graça.
É fato que o tema é polêmico, por isto mesmo a discussão é válida. Não defendo o uso de drogas mas defendo a idéia de se discutir os problemas sociais. Se existem outras alternativas, vamos colocar em pauta, dar opinião, concordar, discordar, mas não fingir que não existe. Outros temas muito importantes e que a sociedade civil deveria estar atenta e participando porque diz respeito a todos nós sim: legalização do aborto, casamento civil entre homossexuais, redução da maioridade penal no Brasil,meio ambiente e tantos outros. Quem realmente acompanha, sabe o que está rolando, em que pé estão as coisas?

sábado, abril 10, 2010

PARA JORNALISTAS, ESTUDANTES E INTERESSADOS EM CULTURA DE FORMA GERAL

Jornal inglês The Times coloca acervo de 1785 até 1985 disponível online

O tradicional jornal inglês The Times, publicado diariamente desde 1785, colocou todo o seu arquivo disponível online - gratuitamente - até o ano de 1985. São 200 anos de informações de primeira mão sobre alguns dos mais importantes fatos da história da humanidade. A página do arquivo oferece recursos como uma linha do tempo com fatos relevantes de determinados anos, desde a execução da rainha da França, Maria Antonieta , passando pela prisão de Nelson Mandela em 1964 até o solo de bateria de 20 minutos de John Bonhan em 1973 .

http://archive. timesonline. co.uk/tol/ archive

É possível navegar também por citações que aparecem no alto da página, do lado direito. Clicando na citação, chega-se à notícia relacionada. Em duas visualizações, as frases foram " We shall fight on the beaches. We shall fight on the hills. We shall never surrender ", de Winston Churchill; e " The English ministers are fighting with each other; all is perfect anarchy ", de Napoleão Bonaparte.

O The Times não é o pioneiro na iniciativa de colocar seus arquivos na rede. No ano passado o New York Times já tinha feito o mesmo, disponibilizando gratuitamente seus arquivos desde 1987, assim como todo o material publicado de 1851 até 1922, que já era de domínio público. O jornal americano continua cobrando o acesso às notícias publicadas entre 1923 e 1986.

Outra iniciativa semelhante que merece menção é a "Fotogaleria da Biblioteca do Congresso ", que publica fotos do acervo da Bilbioteca do Congresso dos EUA no Flickr. Nesse caso, além de disponibilizar gratuitamente o material, a iniciativa serve também para identificar muitas das fotos que têm "muita pouca descrição" ( Clique http://www.flickr. com/people/ library_of_ congress/ e leia descrição do perfil da Biblioteca no Flickr).