Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Quem assume compromisso deve ter obrigações

Quem assume compromisso deve ter obrigações

http://www.conjur.com.br/2010-dez-21/retrospectiva-2010-quem-assume-compromisso-afetivo-obrigacoes
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Por Maria Berenice Dias

Este texto sobre Direito de Família faz parte da Retrospectiva 2010, série de artigos sobre os principais fatos nas diferentes áreas do Direito e esferas da Justiça ocorridos no ano que termina.

A casa das leis deve ter a cara do povo.
Por isso a Câmara Federal precisa estar atenta na defesa dos cidadãos. De todos eles. Já é por demais sabido que não há afronta maior ao princípio da igualdade do que tratar igualmente os desiguais. Assim, muitas vezes é necessário discriminar para proteger. Afinal é para isso que servem as leis. Criar mecanismos que deem efetividade aos comandos constitucionais. Dentre eles, o mais significativo é assegurar o respeito à dignidade da pessoa.
Não foi outra a preocupação de um punhado de juristas que durante mais de um ano se dedicou à elaboração de uma legislação que atendesse a realidade da sociedade dos dias de hoje. Além de atentar à diversidade dos vínculos afetivos, era indispensável disponibilizar mecanismos processuais para dar agilidade ao mais urgente ramo do Direito, pois é o que tem maior significado e diz com a vida de todas as pessoas. Daí, Estatuto das Famílias. Um microssistema que reescreve todo o Livro do Direito de Família do Código Civil e traz os procedimentos para dar-lhe mais efetividade. Aliás, não há forma mais moderna de legislar. Uma única lei assegura o direito e sua realização.
O Projeto de Lei 674 tramitou na Câmara Federal desde 2007. Sofreu inúmeras emendas na Comissão de Seguridade Social e Família e foi aprovado por unanimidade. Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania os debates foram exaustivos e inclusive foi realizada uma audiência pública. Com novas alterações e a incorporação de vários projetos, no dia 15 de dezembro, aconteceu sua aprovação, em caráter conclusivo, com somente dois votos contrários.
Apesar dos cortes e recortes, a essência do Estatuto se manteve. O tema mais polêmico - a regulamentação das uniões homoafetivas como entidade familiar - infelizmente foi alijado do projeto. Mas as novidades são inúmeras. Em atendimento à Emenda Constitucional 66, foi eliminada a separação. Restaram excluídos o regime de participação final nos aquestos (que não mereceu aceitação), e o injustificável regime da separação obrigatória de bens. Foi além. Tornou possível a alteração do regime de bens por escritura pública, mas sem efeito retroativo. A união estável passa a constituir um novo estado civil. São reconhecidas as entidades parentais, ou seja, grupo de irmãos que não tem pais. A socioafetividade gera relação de parentesco e a presunção de paternidade ocorre quando os genitores conviviam à época da concepção. Quem dispõe da posse de estado de filho pode investigar sua ascendência genética, o que não gera relação de parentesco. O abuso sexual, a violência física, bem como o abandono material, moral ou afetivo podem ensejar a perda do que passou a se chamar, de modo mais adequado, de autoridade parental. Tal não desonera o genitor do encargo alimentar, mas impede que seja reconhecido como herdeiro do filho. É admitido o casamento do relativamente capaz, contanto que haja o consentimento dos pais e tenha ele condições de consentir e manifestar sua vontade.
Mas certamente as grandes novidades estão nas normais processuais. Pela vez primeira as demandas de família têm princípios próprios e ferramentas processuais que garantem sua efetividade. Assim, todos os processos têm tramitação prioritária, sendo possível a cumulação de medidas cautelares e a concessão de antecipação de tutela. Haverá sempre conciliação prévia que pode ser conduzida por juiz de paz ou conciliador judicial. O Ministério Público intervém somente nos processos em que há interesses dos menores de idade ou incapazes. O divórcio pode ser extrajudicial quando as questões relativas aos filhos menores ou incapazes já estiverem acertados judicialmente. Na ação de investigação de paternidade, quando o autor requer o benefício da assistência judiciária, cabe ao réu proceder ao pagamento do exame genético, se não gozar do mesmo benefício.
No entanto, foi no âmbito do direito alimentar que as mudanças são mais significativas. Os alimentos são devidos a partir de sua fixação e, ao ser citado, o réu é cientificado da automática incidência de multa de 10% sempre que incorrer em mora superior a 15 dias. O encargo alimentar ficou limitado à idade de 24 anos. O genitor não-guardião pode exigir a comprovação da adequada aplicação dos alimentos pagos. A falta de pagamento dos alimentos enseja a aplicação da pena de prisão a ser cumprida no regime semiaberto. Em caso de novo aprisionamento o regime será o fechado. Além de a dívida ser encaminhada a protesto e às instituições públicas e privadas de proteção ao crédito, foi criado o Cadastro de Proteção ao Credor de Alimentos, onde será inserido o nome do devedor de alimentos.
Estas são algumas das mudanças que o novo Estatuto traz. Mas nenhum desses avanços vem sendo alvo da atenção da mídia. Em desesperada tentativa para que não ocorra sua aprovação pelo Senado, as bancadas conservadoras, fundamentalistas e religiosas, passaram a afirmar que o Estatuto chancela a bigamia e assegura à amante direito a alimentos e partilha de bens. O movimento bem mostra a postura revanchista de quem deseja mesmo é voltar ao modelo da família matrimonializada e acabar até mesmo com o divórcio. É tão severa a influência deste segmento, que detém inclusive a propriedade de boa parte dos meios de comunicação, que há que se tomar cuidado. Não é de duvidar que seja aprovada lei que determine o uso de burkas e institua a morte por apedrejamento. Tudo por conta de um moralismo retrógrado.
O que o projeto já aprovado reconhece é que as pessoas que não estão separadas de fato não podem manter união estável. Mas caso tal ocorra - o que infelizmente ainda acontece - ou seja, quando um homem além da família constituída pelo casamento mantém outra mulher, por muitos anos, impedindo que ela estude ou trabalhe, de todo injustificável que, quando da separação, ele não lhe preste alimentos. Resguardada a meação da esposa, mister que os bens que a ele pertencem, sejam partilhados com quem se dedicou uma vida ao companheiro e ajudou a amealhá-los. Os exemplos são muitos. De todo descabido que quem manteve uma união por mais de 30 anos, tendo com a parceira um punhado de filhos, reste sem nada no final da vida. Aliás, esta é a solução que vem sendo reconhecida pela Justiça, tanto Estadual como Federal, que determina, inclusive, a divisão da pensão por morte.
Não prever tal responsabilidade é ser conivente com quem descumpre os deveres do casamento e mantém outra entidade familiar. A lei não pode chancelar posturas que afrontem os mais elementares deveres éticos. Aliás, este foi o compromisso do Instituto Brasileiro de Direito de Família ao elaborar o Estatuto.
É chegada a hora de o Brasil adotar uma legislação que imponha obrigações a quem assume compromissos afetivos. É o que diz a antiga frase de Saint-Exupéry: Você é responsável por quem cativa!

Gasto não é sinônimo de eficiência em gestão

Gasto não é sinônimo de eficiência em gestão
Por José Maria Chapina Alcazar
Vícios de interpretação vêm prejudicando o Brasil há bom tempo. Por ausência de um bom entendimento disseminou-se a ideia de que um gestor público eficiente é necessariamente um gastador e, assim, suas iniciativas ou obras exigem um antecipado aporte de dinheiro, o que, em termos de governo, se traduz em aumento de imposto ou criação de um novo. Ainda por vício que remonta à nossa cultura patrimonialista, o país não exige que a gestão pública incorpore metodologias e processos adotados pela iniciativa privada, priorizando estudos, análises e competências antes da tomada de qualquer grande decisão. Com isso, alarga-se o espaço para os que procuram brechas para gastar mais. E as interpretações são as mais variadas. São raros os perfis que têm coragem de repetir a famosa sentença de Tancredo Neves: "é proibido gastar".
Bom exemplo disso é a retomada da discussão sobre a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a CPMF, maldoso imposto que onera as cadeias produtivas. Criado para subsidiar a saúde, nunca cumpriu a sua função. Desde o início, o montante a mais de dinheiro arrecadado não foi suficiente para o governo oferecer serviços de saúde com mais qualidade e rapidez à população. Mal utilizado ou mal direcionado, o imposto, que atingiu R$ 40 bilhões anuais, demonstrou que esse tipo de verba vinculada alimenta a ineficiência, permite desvios e mascara problemas que exigem confronto direto na boa gestão pública. Embora extinta há apenas três anos, não são poucos os que querem ressuscitá-la sob o escudo de argumentos de fachada. Tentam esconder a verdade: a questão não é falta de recursos e, sim, a má gestão.
A carga tributária no Brasil é excessivamente alta, maior do que a de qualquer país emergente, e mais pesada que a de economias desenvolvidas, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Suíça. Além disso, tende a subir com o crescimento do PIB. Os que querem a volta do imposto esquecem ou fingem não se lembrar que, ao ser extinto o tributo, o governo elevou a alíquota do IOF e, com isso, aumentou a arrecadação. Só neste ano, o brasileiro pagou um valor acima de R$ 1,27 trilhão e trabalhou mais de 120 dias para sustentar a máquina pública. A arrecadação será recorde e, repetimos, haverá dinheiro para ser direcionado à saúde, desde que haja competência para administrá-lo.
A volta da CPMF não é bom sinal para um governo em início de mandato. Trata-se de mais um ônus que recai sobre a sociedade, mostrando a ausência de eficiência na gestão pública, incapaz de diminuir a burocracia do Estado. O Brasil padece com gestões incompetentes. Há preocupação em aumentar a arrecadação, numa demonstração de apetite voraz, e em burocratizar os processos em detrimento do desenvolvimento do país. Os serviços de saúde podem melhorar sem qualquer novo imposto. Para tanto, é preciso acabar com o inchaço da máquina pública e eliminar os gastos com o que é claramente improdutivo. Utilizar bem o dinheiro é um dos princípios fundamentais da gestão pública eficiente.
O país não precisa de novo imposto ou nova contribuição social, como insistem os seus defensores, que até já lhe deram nome e sigla: CSS - Contribuição Social para a Saúde. Não adianta expressar o sofisma de que o imposto constitui meritória contribuição social para a saúde. Por isso, a sociedade civil, empresários e empreendedores devem se mobilizar para evitar que o Brasil ingresse, mais uma vez, na contramão. O Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor já se comprometeu com os vários segmentos da economia a levar ao governo a posição contrária à CPMF. O Brasil carece, ninguém pode negar, de propostas de reformas estruturais, a partir das áreas política, tributária, previdenciária e trabalhista.
A realidade mostra que a hora é de planejamento e não de gastança e desperdício. O momento exige eficiência, que deve se traduzir em mudanças no campo da gestão com vistas à expansão da competitividade e melhoria dos serviços públicos. Competência e empenho são fatores essenciais para reduzir despesas e bem utilizar a receita. Eficiência é, em suma, um dever prioritário do novo ciclo governativo que se aproxima.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Green issues loom for Brazil's Dilma Rousseff

Dilma Rousseff, who has just been elected Brazil's first female president, did not refer much to the environment in her campaign.

Instead, the issue was brought on to the political agenda by Marina Silva, a former environment minister. Running as the Green Party candidate, she did unexpectedly well in the first round of the elections on 3 October, obtaining almost 20% of the vote.

And it was Ms Silva's strong showing that forced Dilma Rousseff into Sunday's run-off race against her main rival, Jose Serra.

While not all who voted for Marina Silva were necessarily motivated by environment concerns, the environment will inevitably figure prominently in Ms Rousseff's agenda when she takes office on 1 January.

She will face a number of tricky environmental issues, most of which her predecessor, President Luiz Inacio Lula da Silva, who is coming to the end of his second, highly successful administration, managed deftly to postpone rather than to face head on.

Road link

A key issue is the Amazon basin, which contains one-third of the world's remaining rainforest and one-fifth of world's fresh water.


Pressure is set to grow on so far untouched land Under Lula, the rate at which this forest is being felled declined from 27,423 sq km (10,588 sq miles) in 2004 to 7,088 sq km in 2009. A further reduction is expected this year.

This achievement has been welcomed at home and abroad, but Ms Rousseff will be hard pressed to keep the felling down to this level, for pressure on the forest will intensify.

Next year, with the expected completion of five bridges in the west of the Amazon basin, Brazil will have its first road outlet, through Peru, to the Pacific Ocean.

This will make it far easier for Brazilian exports to reach the Asian market.

This is important given that China has become the largest importer of Brazilian goods, with a particularly voracious demand for soya, iron ore and timber.

Anxious to take advantage of the new trade route, business groups will be keen to move into western Amazonia, an area which has as yet been relatively untouched by the destruction.

At the same time, Ms Rousseff will have to deal with a contentious piece of legislation that is slowly making its way through the Brazilian Congress.

Largely because of pressure from Brazil's powerful agri-business lobby, the bill proposes an amendment to the Forest Act. Among other concessions, this amendment would grant an amnesty to landowners for all illegal forest felling that occurred on their estates between 1965 and 2008.

At present, the Forest Act requires landowners to replant the areas before ownership over the land they claim will be officially confirmed.

The amendment has greatly alarmed environmentalists and scientists. In a letter to Science magazine in July, a group of prestigious Brazilian scientists warned that, if approved, the amendment would probably lead to the extinction of 100,000 species, "a massive loss that will invalidate any commitment to biodiversity conservation".

The letter concluded: "Brazil risks suffering its worst environmental setback in half a century, with crucial and irreversible consequences beyond its borders."

Energy needs

Another complex issue concerns infrastructure. As energy minister, Dilma Rousseff was the driving force behind PAC - the Accelerated Growth Programme. Much of PAC's $200bn (£125bn) budget funds the construction of large hydropower stations and highways in the Amazon basin.


The proposal to build a dam on the Xingu river provoked heated protests Six power stations are planned for the Tapajos river, a large tributary of the Amazon.

Construction work has already begun on another - the 11,000-megawatt Belo Monte power station on the Xingu river, another major tributary.

Indigenous groups say that Belo Monte will lead to the flooding of 400 sq km of land and disrupt the life of many indigenous villages.

Few would question Brazil's need for energy, but many environmentalists believe that there are less damaging ways of creating energy than large hydro-electric plants.

They also argue that the energy will largely benefit big industrial projects, particularly in the mining sector, rather than local communities.

"Belo Monte represents an outdated Brazil, shackled to old energy models that benefit few but possess an enormous capacity for social and environmental destruction," said Beatriz Carvalho, assistant campaigns director for Greenpeace.

"At the heart of the discussion about Belo Monte lies the fundamental question: what model of development do we want for Brazil, today and in future decades?"

Public opinion is becoming more concerned about environmental issues.

Awareness has been raised by this year's severe drought in parts of the Amazon basin, which has led to a large increase in forest fires. Following severe flooding last year, it has heightened fears about the future of the Amazon basin.


Parts of the Amazon saw floods last year Leading meteorologists, such as Peter Cox, Professor of Climate System Dynamics at Exeter University, and Richard Betts, head of climate impact at the UK's Met Office, have predicted that the Amazon forest will be largely covered by desert or savannah by the end of the 21st Century if global warming continues.

This would have a serious impact on rainfall in the rest of Brazil and much of South America.

In her first speech as president-elect, Dilma Rousseff vowed to continue with her predecessor's fight against poverty.

It will be no easy challenge to reconcile this with the increasingly urgent need to give priority to environmental protection, particularly in the Amazon basin.

http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-11674234#facebook

EUA: Califórnia diz não à legalização da maconha

Da AFP
mundo@eband.com.br
Os eleitores da Califórnia rejeitaram nas urnas a legalização da maconha, durante as eleições de meio de mandato da terça-feira, vetando a proposta que tornaria o estado o primeiro local do mundo a equiparar o cultivo, comércio e consumo da droga ao do álcool e do cigarro.

A Proposta 19, apresentada aos californianos junto com o pleito que renovou a Câmara dos Representantes, um terço do Senado e a maioria dos governadores, foi rejeitada por 56,8% dos eleitores, contra 43,2% que votaram a favor, segundo os últimos resultados. O cultivo e a venda de cannabis com fins medicinais são legalizados na Califórnia desde 1996.

De acordo com os principais incentivadores da campanha, a iniciativa da Proposta 19 pode ser considerada um passo adiante, apesar da derrota, por ter despertado um debate nacional e internacional sobre o tema. "O fato de que milhões de californianos tenham votado pela legalização da maconha é uma tremenda vitória", disse Richard Lee, que defendeu a proposta.

"Quebramos o gelo. A Proposta 19 mudou os termos do debate e isso era um objetivo estratégico importante", indicou, acrescentando que, em 2012, o apoio certamente será maior. A lei permitiria que maiores de 21 anos portassem até uma onça (28,35 gramas) de maconha e cultivassem até uma superfície máxima de 2,34 metros quadrados da erva.

Os defensores da legalização da maconha argumentaram durante a campanha que esta seria uma forma eficaz de combater o tráfico de drogas e criar uma inovadora forma de negócio, além de, sobretudo, uma grande fonte de arrecadação de impostos neste estado conhecido pelo bilionário déficit fiscal. A legalização foi rejeitada "porque algumas das pessoas que a apoiam continuam nervosas sobre esta iniciativa específica, nervosos sobre como vão responder ao governo federal", estimou por sua vez Ethan Nadelmann, diretor da Drug Policy Alliance, associação que milita pela descriminalização das drogas.

O projeto de lei foi criticado abertamente pelos presidentes da Colômbia, do México e de nações da América Central, que temiam o impacto da medida em seus países - produtores de maconha - e na política antidrogas de Washington em relação ao exterior.

"Legalizar a maconha, principalmente quando isso é feito a nível local ou de maneira unilateral e isolada no contexto internacional, não diminuirá a violência no México", afirmou na terça-feira o porta-voz do governo mexicano para assuntos de segurança nacional, Alejandro Poiré. "Ao contrário, a medida gera mais estímulos econômicos para os criminosos porque ampliaria o mercado do maior país consumidor de drogas do mundo", completou.

A campanha a favor da legalização da cannabis na Califórnia arrecadou mais de quatro milhões de dólares, doados por personalidades como o investidor George Soros e os fundadores da rede social Facebook, Dustin Moskovitz e Sean Parker. Figuras do mundo do espectáculo, como o ator Danny Glover, a cantora Melissa Etheridge e o humorista Hal Sparks também defenderam a iniciativa. Entre os adversários locais se destacam todos os candidatos ao governo, os dois candidatos ao Senado, o promotor geral Eric Holder e o atual governador Arnold Schwarzenegger, que admitiu ter votado contra a Proposta 19.
http://www.band.com.br/jornalismo/mundo/conteudo.asp?ID=100000364145

terça-feira, agosto 31, 2010

UN COUP DE DÉS - POESIA DO MALLARMÉ


Minha vida está como a poesia do Mallarmé: um lance de dados! "Um lance de dados jamais abolirá o acaso." Muitas opções e não sei para que lado ir...

BRISA MARINHA

Tradução: Augusto de Campos

A carne é triste, sim, e eu li todos os livros.
Fugir! Fugir! Sinto que os pássaros são livres,
Ébrios de se entregar à espuma e aos céus
[ imensos.
Nada, nem os jardins dentro do olhar suspensos,
Impede o coração de submergir no mar
Ó noites! nem a luz deserta a iluminar
Este papel vazio com seu branco anseio,
Nem a jovem mulher que preme o filho ao seio.
Eu partirei! Vapor a balouçar nas vagas,
Ergue a âncora em prol das mais estranhas
[ plagas!

Um Tédio, desolado por cruéis silêncios,
Ainda crê no derradeiro adeus dos lenços!
E é possível que os mastros, entre ondas más,
Rompam-se ao vento sobre os náufragos, sem
[ mas-
Tros, sem mastros, nem ilhas férteis a vogar...
Mas, ó meu peito, ouve a canção que vem do
[ mar!


Mas sei dar um conselho: quem ainda não viu A GAROTA IDEAL (LARS AND THE REAL GIRL) ou A VIDA SECRETA DAS ABELHAS (THE SECRET LIFE OF BEES)tá dormindo no ponto e tem que ver agora! São filmes lindos, maravilhosos e, apesar de serem americanos, têm toda a sensibilidade dos filmes europeus.

segunda-feira, agosto 16, 2010

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL

SERÁ, MESMO, QUE VOCÊ É SUBSTITUÍVEL?


Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: “ninguém é insubstituível”.
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores entreolham-se, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço é levantado e o diretor prepara-se para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? – o gestor encara-o, confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubsgtituível e quem substitui Beethoven?
Silêncio.
O funcionário fala, então:
- Falamos muito em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuamos achando que os profissionais são peças dentro da máquina e que, quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar. Mas, na verdade, quando um profissional especial sai, muda quase tudo no departamento. Vá falar para os vendedores que o chefe deles não é insubstituível. Explica isto para os clientes. Agora, vamos ter de começar uma nova fase e isso é o seu trabalho! Porque o senhor não soube conquistar um profissional insubstituível...
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Sena? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado/ Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?
Todos estes talentos marcaram a história, faznedo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim iinsubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, focando no brilhoo de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus “erros e/u deficiências”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro, fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador ainda está focado em melhorar as fraquezas de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder/tecnico que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E, na gestão dele, o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanhas, nem lagoas, nem cavernas, nem homens, nem mulheres, nem sexo, nem chefes, nem subordinados... apenas peças.
Quando Zacarias, dos Trapalhões, foi “para outras moradas”, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: “Estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível”.
Seja um profissional especial, porque todos sentirão sua falta quando você sair de férias e ninguém será louco de pensar em deixar você ir para a concorrência.
Portanto, nunca esqueça: você é um talento único. Com toda certeza ninguém o susbtituirá!
Valorize-se e lembre sempre: todos nós somos insubstituíveis”
“Sóu um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso”.
“No mundo, sempre existirão pessoas que o amaram pelo que você é e outras que o odiarão pelo mesmo motivo. Acostume-se...”

Texto extraído da revista Terceiro Milênio, Ano 9, Nº100.

terça-feira, agosto 10, 2010

Rio de Janeiro

Pessoas,é chato encher um blog só com fotos, portanto, vejam as fotos recentes da minha última ida ao Rio de Janeiro, última semana de julho e início de agosto de 2010no meu Facebook. Vale a pena. Infelizmente não deu para fazer juz à exposição do Museu do Catete, mas acho que serve para despertar a curiosidade de quem ainda não conhece o museu, que fica no Flamengo, ou de quem ainda não viu a exposição. Lemnbrando que tem a entrada do metrô ali no Catete, quase de frente ao museu e que vai até a praça General Osório,em Ipanema e outros lugares. Não tem desculpa para não ir.
Também fui ao ensaio da Salgueiro e acho que sou Salgueiro desde criancinha. Fui de camarote mas não aguentei, fui para galera e caí no samba. Muito bacana. Desta vez minha ida ao Rio foi diferente porque fui a lugares que ainda não conhecia, fiz passeios bem culturais e o tempo colaborou. Todos os dias estavam ensolarados mas não muito quente; O mar estava transparente, inclusive no Aterro do Flamengo.
Muito bom. Confiram as fotos no meu Facebook em Clara Santos ou: http://www.facebook.com/?ref=home#!/album.php?aid=198421&id=634803421

terça-feira, julho 27, 2010

FOTINHOS LEGAIS





















Fotos de junho e julho em Cavalcante - GO,com meu amigo Humberto, da minha gata, Yuki, de mim, na minha casa.

segunda-feira, junho 07, 2010

CAVALCANTE, NO GOIÁS, É TUDO DE BOM!!!































Pessoas, fui passar o feriado em Cavalcante, Goiás. Foi a primeira vez mas com certeza não será a última. Fiquei impressionada coma beleza do lugar, com as pessoas que estão ali. Como o casal de chilenos, Manolo e Sole, donos de um bar e fazem cerveja artesanal - ARACÊ - maravilhosa. Também tem o Humberto, sobrinho do casal, outra pessoa nota 10! Um fofíssimo.
A Fran, dona da pousada Manacá, uma professora e pesquisadora que faz um trabalho muito legal com a comunidade Kalunga. Aliás, sobre os quilombolas da região, achei muito articulados, organizados.
Tem o Michel, historiador e trabalha na rádio comunitária entre outros serviços sociais que ele faz. O Jonathan, brasileiro mais espanhol que já conheci. Tem uma escola de idiomas e um montão de idéias legais na cabeça... Todos nota 10! Tanta gente. A galera da pizzaria, do restaurante que fui, o Daniel, a irmã e o pai, todos músicos maravilhosos. Nossa! Só indo lá para entender.
Recomendo a todos darem uma olhada no site oficial de Cavalcante: http://www.cavalcante.go.gov.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100152061
http://www.cet.unb.br/observatorio/cavalcante/index.php?option=com_rsgallery2&Itemid=34&gid=4
e quem ainda não foi tá perdendo tempo. O lugar é mágico, parece um universo paralelo, um outro mundo, sei lá. É maravilhoso.
Confiram algumas fotos.