Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

segunda-feira, agosto 16, 2010

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL

SERÁ, MESMO, QUE VOCÊ É SUBSTITUÍVEL?


Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: “ninguém é insubstituível”.
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores entreolham-se, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço é levantado e o diretor prepara-se para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? – o gestor encara-o, confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubsgtituível e quem substitui Beethoven?
Silêncio.
O funcionário fala, então:
- Falamos muito em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuamos achando que os profissionais são peças dentro da máquina e que, quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar. Mas, na verdade, quando um profissional especial sai, muda quase tudo no departamento. Vá falar para os vendedores que o chefe deles não é insubstituível. Explica isto para os clientes. Agora, vamos ter de começar uma nova fase e isso é o seu trabalho! Porque o senhor não soube conquistar um profissional insubstituível...
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Sena? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado/ Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?
Todos estes talentos marcaram a história, faznedo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim iinsubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, focando no brilhoo de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus “erros e/u deficiências”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro, fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador ainda está focado em melhorar as fraquezas de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder/tecnico que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E, na gestão dele, o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanhas, nem lagoas, nem cavernas, nem homens, nem mulheres, nem sexo, nem chefes, nem subordinados... apenas peças.
Quando Zacarias, dos Trapalhões, foi “para outras moradas”, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: “Estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível”.
Seja um profissional especial, porque todos sentirão sua falta quando você sair de férias e ninguém será louco de pensar em deixar você ir para a concorrência.
Portanto, nunca esqueça: você é um talento único. Com toda certeza ninguém o susbtituirá!
Valorize-se e lembre sempre: todos nós somos insubstituíveis”
“Sóu um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso”.
“No mundo, sempre existirão pessoas que o amaram pelo que você é e outras que o odiarão pelo mesmo motivo. Acostume-se...”

Texto extraído da revista Terceiro Milênio, Ano 9, Nº100.

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