Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

sexta-feira, julho 31, 2009

EU JUNIOR E ANA NUM LINDO DOMINGO DE SOL NO PONTÃO DO LAGO SUL, ALMOÇO E TARDE NA MORMAII



















TEXTO QUE ESCREVI SOBRE SAUDADE, EM 2004, E UM TEXTO QUE ENCONTREI, SUPER PARECIDO, DE ALGUNS SÉCULOS...

SAUDADE – UMA PALAVRA GENUINAMENTE PORTUGUESA


Em 2004, véspera de ir para Espanha, escrevi sobre saudade já antecipando as saudades do Brasil. Agora ponho aqui sentindo saudades da Espanha, da Inglaterra, da Europa toda e dos amigos que por lá fiz...
Agora, em 2009, lendo a revista Discutindo Literatura – que para quem não conhece é ótima – a edição que tem a Clarice Lispector na capa, encontrei um texto escrito por um monarca português, que viveu de 1391-1438, sobre saudade, na época, claro, um português arcaico em que se escrevia “suidade”. No texto ele tenta explicar ao rei de Portugal o que significa saudade. Achei, em alguns pontos, bem parecido com o que escrevi e por isto decidi colocar aqui o meu e o texto do monarca, tal e qual, ou seja, em português arcaico. O mundo é mesmo pequeno e as idéias se repetem.
Os portugueses gostam de reafirmar que “saudade é um vocábulo próprio do nosso idioma, já que designaria um sentimento culturalmente filiado â emoção lusitana por nós herdada. Talvez seja um fato, já que nossos amigos estrangeiros, quando aprendem tal palavra, parecem afinal descobrir o substantivo que nomeia o sentimento provocado pela ausência de pessoas ou a lembrança de tempos passados. Mas, se for assim, eles teriam entrado em contato com tal nostalgia apenas ao se relacionar conosco, portadores de tal estado de alma. “I miss you”, não é a mesma coisa que “saudade”, não é? O fato é que a palavra (então nascida como “suidade”) constou, pela primeira vez, de Leal Conselheiro, prosa didática do rei de Portugal D. Duarte (1392-1438).
Confira o texto, o vocabulário e também o esforço didático do monarca para explicar o que ela designa.
(...) E a suidade ao descende de cada uma destas partes, mas é um sentido do coração que vem dos sentidos, e não da razão, e faz sentir à vezes os sentidos da tristeza e do desgosto. E outros vêm daquelas cousas que o homem praz que sejam, e alguns com tal lembrança que traz prazer e não pena (...) E em casos certos se mestura com tão grande nojo, que faz ficar em tristeza. E para entender isto não cumpre ler por outros livros, porque poucos acharão que dele falem, mas cada um vendo o que escrevo, considere seu coração no que já em várias ocasiões tem sentido, e poderá ver e julgar se falo certo.
Para maior declaração ponho disto exemplos. Se alguma pessoa por meu serviço e mandado de mim se parte, e dela sinto suidade, certo é que de tal partida não tenho sanha, nojo, pesar, desprazer nem aborrecimento, porque agrada-me que tenha partido e pesar-me-ia se não fosse. E por se partir algumas vezes vem tal suidade, que faz chorar e suspirar, como se fosse de nojo. E me parece este nome de suidade tão próprio, que o latim nem outro linguagem que eu saiba não é pêra tal sentido semelhante.
De se haver algumas vezes com prazer, e outras com nojo ou tristeza, esto se faz, segundo me parece, porquanto suidade propriamente é que o coração toma por se achar apartado da presença de alguma pessoa, ou pessoas que muito per afeição ama, ou espera cedo de ser. E esso mesmo dos tempos e lugares em que per deleiçao muito folgou. Digo afeição e deleitaçao, porque são sentimentos que ao coração pertencem, donde verdadeiramente nasce a suidade mais que da razão nem do siso. E quando nos vem alguma lembrança dalgum tempo em que muito folgamos, não geral, mas que traga rijo sentimento, e por conhecermos o estado em que somos ser tanto melhor, não desejamos tornar a el por deixar o que possuímos, tal lembramento nos faz prazer. E a mingua do desejo per juízo determinado da razão nos tira tanto aquel sentido, que faz a suidade, que mais sentimos a folgança por nos lembrar o que passamos que a pena da míngua do tempo ou pessoa. E aquesta suidade é sentida com prazer mais que com nojo nem tristeza (...)

QUE BONITO, NÉ?
AGORA O MEU:

SAUDADE...

Esa es la palabra en portugues que no tiene traducción para español o paracualquier otro idioma. Saudade. En el español su sinónimo sería nostalgia o tristeza, pero el concepto quedaincompleto. Saudade sería como echar de menos a una persona o lugar, pero ala vez sentir alegría por su recuerdo. Larga explicación para una palabra. Saudade es un torrente de pasión, una emoción diferente, un dolor queaniquila la vida de la gente, que no se sabe de donde viene. Algunas vecesbasta un gesto, un olor, un sabor, una música o una palabra para que depronto aparezca la Saudade arrastrando consigo muchos sentimientos variadosy añoranzas Saudade, dice por ahí, un diccionario de portugués, que es una remembranzasuave y melancólica de una persona, cosa o lugar distante que se desearecuperar. Esta bellísima palabra es más que un concepto o idea, el término encierratoda una filosofía vital. Tener o sentir Saudades, no es tener o sentirnostalgia, es mucho más que eso, es una manera peculiar de estar en la vida,de sentirla, de comprenderla y reaccionar ante ella La Saudade es el retratopsicológico del pueblo brasileño y de muchos otros saudosos que deambulanpor el mundo y que han sentido y asimilado sus Saudades. Definitivamente, notiene traducción.

EU E MEUS AMIGOS NO BEIRUTE DA ASA SUL NO DIA DA PARADA GAY


MEUS NOVOS PIERCINGS



EU E BIBA NO MARTINICA TOMANDO UMAS UM POUCO ANTES DE FAZER MINHA NOVA TATUAGEM











JANTAR DE FESTA JUNINA NA MINHA CASA