Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

terça-feira, setembro 26, 2017

ESPAÇO PÚBLICO É NOSSO

Teriam as cidades poucos espaços públicos ou a cultura do uso desses espaços que precisa melhorar? Quantas vezes você vai ao parque da sua cidade? Você já fez piquenique no parque, na lagoa, no rio, na praia ou em algum tipo de espaço público na sua cidade ou em alguma outra cidade no Brasil? Quantas vezes você costuma utilizar os espaços públicos? Para começar, você conhece os espaços púbicos de onde você mora? Muitos políticos prometem em suas campanhas criação de espaços públicos para lazer, diversão, interação, mas será que já não temos espaços públicos suficientes sendo mal aproveitados ou sendo construídos de forma mal planejada? Não seria o caso de revitalizar alguns espaços já existentes e criarmos mais mobilidade, mais facilidade de acesso em vez de gastar com novos espaços? Eu viajo muito e vejo uma grande utilização dos espaços públicos em outros países e mesmo que não viajasse, é comum as pessoas acharem bacana nos filmes, programas de TV, ou nas fotos de viagens para outros países, cenas de utilização de espaços públicos, como parques. Mas o estranho é que no Brasil não é tão recorrente. Parece que para algumas pessoas existe um pouco a cultura do que é “bom” e “bem frequentado” tem que ser pago, como clubes privados. Outras pessoas podem achar que os espaços públicos são sujos, feios, destruídos, sem segurança. Não é bem assim que a banda toca... Nem todos os lugares são um paraíso nos outros países, como da Europa, por exemplo, onde é comum pessoas acessarem os espaços públicos, assim como temos lugares lindíssimos e que podem ser frequentados sem medo nas cidades brasileiras. Também é verdade que os lugares que não são seguros e bem cuidados, se tornam assim mais pela falta de uso.. Falar de ocupação de espaços públicos no Brasil também é falar de mobilidade urbana, talvez esse, de todos os motivos citados acima, seja o grande vilão que impede, ou desmotiva os brasileiros a usarem as ruas, praças e parques da mesma forma que os europeus, por exemplo. Brasília, minha cidade, está cheia de espaços públicos grandes, bem conservados, mas a maioria fica no Plano Piloto, fazendo com que as pessoas que moram nas regiões administrativas, as chamadas “cidades satélites”, caiam na “cilada” da mobilidade, ou melhor dizendo, da falta de. Passagem de ônibus é cara e o transporte público é ruim, carro nem todo mundo tem e, se tem, não tem onde estacionar, taxi nem pensar, são poucas as ciclovias e metrô não chega nesses locais públicos. Um outro problema é um pouco a questão cultural/política de achar que os espaços públicos – como o nome já diz – não são públicos, para o povo. A não ser que seja um evento, como um show grátis, uma feira, organizado pelo governo, para as pessoas se apropriarem dos espaços. E se alguém resolve se apropriar corre o risco de sofrer algum tipo de coerção, justamente por causa desta falta de entendimento das pessoas e da política, inclusive dos policiais, de não ver o espaço público como público. Uma vez eu estava deitada conversando com um amigo no gramado próximo ao Teatro Nacional, em Brasília, em uma área pública, e um policial veio e nos “convidou” a sair alegando algo do tipo “distúrbio da ordem”, ou sei lá o quê. Não estávamos bebendo, fumando, nada disto. Este tipo de costume e pensamento que coíbem a ocupação dos espaços públicos das cidades brasileiras e geram uma sensação de falta de pertencimento. Tanto é assim que é costume chamarem de “farofeiros”, “arruaceiros”, “bardeneiros”, “pobres” as pessoas que fazem um piquenique na praia ou no parque. Resumindo, são vários os motivos que levam os brasileiros a não ocuparem os espaços públicos, tornando a questão cultural. Já passou da hora de abrirmos os olhos para isto e começarmos a ter uma mudança de postura, prestarmos atenção com as promessas políticas de criação de espaços públicos quando já temos muitos, passar a utilizar os espaços já existentes, pois eles são nossos, construídos com verba pública e destinados ao público. E, no caso de realmente haver a necessidade da criação de novos espaços, prestarmos muita atenção nas propostas que avaliam os impactos ambientais, que promovem as discussões sobre inclusão social no âmbito político, as tecnologias aliadas aos novos conceitos arquitetônicos mais sustentáveis e os mecanismos de participação social na tomada de decisões para a criação desses espaços. Todos ganham ao frequentar espaços públicos porque aumenta a segurança e conservação a partir da maior circulação de pessoas, aumenta a valorização do patrimônio público, promove a interação das pessoas com pessoas, com a natureza, com animais, a sensação de pertencimento ao espaço, atrai turistas, valorização imobiliária pela otimização citadina e, claro, o lazer, o descanso. (Texto: Clara Santos – uma brasileira que utiliza os espaços públicos, do meu país e dos outros )

sábado, setembro 16, 2017

NA EMINÊNCIA DE UMA GUERRA

Espero estar errada mas estamos na eminência de uma nova guerra... Coreia do Norte, pelo jeito, vai ser "aniquilada", uma vez que nem seus supostos aliados, China e Rússia, vão querer apoiar o "doidinho da vez". Me parece que ninguém ganha em uma guerra. Tecnicamente até sim, mas humanamente não! A humanidade deixa de ser mais humana... Ou será que não? Portanto, “perdoai-os Senhor, eles não sabem o que fazem” não cabe em situações de guerra porque eles sabem muito bem. Tanto sabem que decidiram não aprender com a história. Fazendo o papel de advogada do diabo, há quem diga que as guerras, por sempre terem existido, são necessárias para o equilíbrio, que as guerras contribuíram para a evolução da medicina - quem se interessar leia o livro "Vencendo a morte - como as guerras fizeram a medicina evoluir", de José Maria Orlando - e que as guerras impulsionaram evoluções desfrutadas até hoje por todos nós. Também é verdade que por causa das guerras se desenvolveram "tecnologias da morte", como armas químicas, incremento da indústria bélica, técnicas de tortura e novas doenças psicológicas típicas somente em situações de guerra. Eu, que não sou dona da verdade - nem quero ser - deixo a "pauta quente" aberta para discussões e reflexões com uma matéria interessante sobre o Museu de História Militar em Dresden, Alemanha, intitulada “Os horrores da guerra vão além do sofrimento humano”, publicado por Luciano Leonel Mendes. LINK: http://lounge.obviousmag.org/a_entropia_tende_ao_infinito/2014/04/guerra.html