Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

sexta-feira, dezembro 02, 2016

Jornalista viaja pelo mundo para produzir documentário sobre felicidade Imprimir



Publicado em Terça, 22 Novembro 2016 17:12

Você é feliz? Alguma vez você já se perguntou o que é felicidade? A jornalista Clara se perguntou tantas vezes que resolveu fazer um documentário, sozinha, percorrendo o mundo para saber o que as pessoas, as diferentes sociedades, com todas suas peculiaridades, pensam sobre felicidade.
Jornalista de Brasília, Registro Profissional 3842JP, Clarice de Nascimento, mas conhecida por Clara, também formada em Letras Português e Inglês vai viajar o mundo, sem dinheiro, contando apenas com a solidariedade das pessoas, fazendo um documentário sobre felicidade.
Clara não é marinheira de primeira viagem. Já morou fora do Brasil em duas ocasiões diferentes, Inglaterra e Espanha, por motivos de estudos; é fluente em três línguas e acostumada a viajar. 
Com uma ideia na cabeça e uma câmera na mão Clara vai perguntar ao mundo: o que é felicidade?
A jornalista brasiliense passou anos pensando neste projeto, mas nunca teve coragem de seguir em frente por não achar ninguém que topasse fazer uma parceria. O outro motivo é que sempre esteve trabalhando e estudando muito, o que fez com que o projeto fosse engavetado e nunca saísse do sonho para a realidade.
Após ter um câncer maligno, a jornalista passou a reavaliar uma série de coisas em sua vida e resolveu que era hora de viver o seu sonho e não ficar imaginando como teria sido se tivesse feito. Largou o emprego de três anos como chefe de comunicação de um importante órgão do governo do DF, juntou algum material mínimo para começar o documentário e resolveu colocar o pé na estrada.
A dificuldade era saber por onde começar já que o dinheiro era pouco e o projeto é a longo prazo. Foi quando Clara resolveu trazer para o projeto seus conhecimentos de jornalista e de comunicação e usar um recurso muito utilizado por grandes empresas, chamado crowdfunding, jogar nas mídias sociais e agora está esperando um patrocínio ou uma doação de uma passagem para qualquer parte do mundo, para começar o documentário.
Crowdfunding é um financiamento coletivo que consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa.
O Blog é Blogger Happiness Documentary
Twitter: @Happiness_ Doc
Youtube: Happiness Documentary - Clara
INSTAGRAM: clarasantos6828
No Faceboock estou como Clara Santos.
E a fanpage, no Facebook ainda está em construção, mas será fácil de localizar colocando o nome Happiness Documentary. O E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo." target="_blank">Happiness.documentary@gmail.com
Doações: As doações em qualquer valor podem ser feitas na conta do Bradesco, em nome de Clarice Silva dos Santos, Conta Corrente: 0168346-2  Agência: 0606-8
De outro banco para o Bradesco pode ser feita via TED. De outros países por Western Union.
Link: http://www.sjpdf.org.br/noticias-teste/52-em-destaque/3149-jornalista-viaja-o-mundo-em-procura-da-resposta-para-a-seguinte-pergunta-voce-e-feliz



quinta-feira, dezembro 01, 2016

VÍDEOS DO DOCUMENTÁRIO HAPPINES

Olá você!

Você pode conferir os vídeos, na íntegra, das entrevistas no canal do Youtube do documentário: https://www.youtube.com/channel/UCa4yH8LpUoPlpwYizWi1SDQ

Você também pode acompanhar fotos, textos, posts no Instagram: clarasantos6828, Twitter: @Happiness_Doc, enviar perguntas sobre o documentário ou sobre como ajudar no e-mail: happiness.documentary@gmail.com .

Obrigada!

Hello you!

You can check the full videos of the interviews on the Youtube channel of the documentary: https://www.youtube.com/channel/UCa4yH8LpUoPlpwYizWi1SDQ

You can also follow photos, texts, posts on Instagram: clarasantos6828, Twitter: @Happiness_Doc, send questions about the documentary or about how to help in the email: happiness.documentary@gmail.com.

Thank you!

Hola usted!

Usted puede disfrutar de los vídeos en su totalidad, de las entrevistas en el canal del Youtube documental: https://www.youtube.com/channel/UCa4yH8LpUoPlpwYizWi1SDQ

También puede seguir fotos, textos, mensajes en el Instagram: clarasantos6828, Twitter: @Happiness_Doc enviar preguntas sobre el documental o sobre cómo ayudar a correo electrónico: happiness.documentary@gmail.com.

Gracias!

terça-feira, novembro 15, 2016

América do Sul – somos muito mais unidos do que parece - HAPPINESS DOCUMENTARY –

Abajo este texto está disponible en ESPAÑOL.

Sábado (12/11) fui à abertura do XXII Festival Nacional Ykua Salas, com apresentações de músicas e danças típicas do Paraguay, no Teatro Municipal Ignacio A. Pane, em Asunción. Algumas danças, músicas, vestimentas me lembraram muito as tradições folclóricas do Rio Grande do Sul. Lembrei também que nos EUA vi uma placa falando dos Gauchos do México e que em 2012, na Espanha, soube por um amigo das Ilhas Canárias (Espanha) também tinham os Gauchos ou Guanches.

Como foram países colonizados por espanhóis, claro, a cultura se espalhou e diversificou em cada país, mas algumas semelhanças permanencem até hoje.

Gaúcho ou Gaucho -  é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do vale do rio da Prata e do Rio Grande do Sul, notavelmente no bioma denominado pampa. As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho (acento tônico no "a", diverso do português, cujo acento tônico é no "u").






O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os nascidos no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificadas e difundidas por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como Centro de Tradições Gaúchas ou CTG.
Los Guanches de las Islas Canarias - Guanches ou Guanchos gentílico dos habitantes das ilhas Canárias na fundação de Montevidéu. Gaúcho foi o Guancho fugido de Montevidéu. Quando o Rei da Espanha mandou casais de agricultores das ilhas Canárias povoarem a recém-fundada Montevidéu (1724), eles transplantaram a palavra pela qual identificavam os habitantes autóctones das ilhas: guanches ou guanchos. Foi esta a origem da palavra gaúcho, com pequena distorção de pronúncia: guanches ou guanchos. Próximo ao rio Cebollatí no Uruguai, foi formada uma espécie de republiqueta fortificada gaúcha de contrabandistas canários como uma forma de defesa das tropas de Portugal e Espanha.

ESPAÑOL - - América del Sur - son mucho más unidos de lo que parece.

Sábado (12/11) fue la apertura del Festival Ykua Salas Nacional XXII, con interpretaciones de canciones y bailes de Paraguay, en el Teatro Municipal Ignacio A. Pane, en Asunción. Algunos bailes, canciones, trajes me acordó de las tradiciones populares de Rio Grande do Sul (Sur de Brasil). También recordé que en los EE.UU. he visto un cuadro de los Gauchos de México y en 2012, en España, un amigo de las Islas Canarias (España) me ha dicho que también tenían los gauchos o guanches.

Como los países de mérica del Sur fueron colonizados por los españoles, por supuesto, la cultura se ha extendido y diversificado en cada país, pero algunas similitudes permanencem hoy.

Gaúcho o Gaucho - es una denominación dada a las personas vinculadas a la ganadería en áreas de ocurrencia de campos naturales del valle del Río de la Plata y Rio Grande do Sul, en particular en los biomas llamada pampa. Las características peculiares de su modo de vida pastoral han forjado su propia cultura, derivada de la fusión de la cultura ibérica e indígena, adaptado al trabajo realizado en propiedades denominadas complejos. Es bien conocido en Brasil, mientras que en los países de habla hispana, como Argentina y Uruguay se llama gaucho (acento tónico en la "a", a diferencia de los portugueses, cuyo acento tónico es la "u").

El término también se usa comúnmente como un gentil para nombrar a los nacidos en el estado brasileño de Rio Grande do Sul. Además, sirve para nombrar un tipo campechano y un conjunto de tradiciones codificadas y difundido por un movimiento cultural agrupado en asociaciones creadas para este fin y conocido como Centro de tradiciones gauchas o CTG.

Los guanches de las Islas Canarias - Guanche o un gancho habitantes gentiles de las Islas Canarias en la Fundación Montevideo. Gaucho fue el Guancho huyó Montevideo. Cuando el rey de España ordenó a las parejas de los agricultores de las Islas Canarias pueblan el Montevideo de nueva creación (1724), se trasplantaron la palabra por el cual identifica los habitantes indígenas de las islas: los guanches o guanches. este fue el origen de la palabra gaucho, con poca distorsión Pronunciación: guanches o guanches. Cerca del río Cebollatí Uruguay, se formó una especie de república bananera fortificados contrabandistas canarios gaucho como una forma de defensa de las tropas de Portugal y España.


FOTOS: DE ARRIBA PARA BAJO :Grupo  Sueño Líquido de dança folclórica do Paraguay, grupo de danças tradicionalistas gaúcho do RS-brasil, Gaucho da Argentina, Gaúchos do RS, Gaúchos tomando mate, Payador en 1886 (La payada (en Argentina, Uruguay, sur de Brasil y parte de Paraguay) o paya (en Chile) es un arte poético musical perteneciente a la cultura hispánica, que adquirió un gran desarrollo en el Cono Sur de América, en el que una persona, el payador, improvisa un recitado en rima acompañado de una guitarra).

sábado, novembro 12, 2016

“Só é lembrado quem é visto”

COMO AJUDAR O PROJETO  HAPPINESS DOCUMENTARY

Olá! Sou a Clara, jornalista brasileira que está viajando o mundo fazendo um documentário sobre felicidade.

Como você pode me ajudar?

Brasileiros - Fazendo uma contribuição espontênea, de qualquer valor, no Banco Bradesco, Agência: 0606-8, Conta Corrente: 0168-346-2, Favorecida: Clarice Silva dos Santos. Quem tem contas em outros bancos, pode doar por envelope em qualquer agência do Bradesco ou um depósito por TED (Transferência) da sua conta para esta acima.

Estranjeiros – fazendo uma doação para esta mesma conta via Western Union ou entrando direto em contato comigo para saber mais detalhes: happiness.documentary@gmail.com .

Quem pode doar?

Qualquer pessoa física ou jurídica. Se você ler o texto do projeto no blog: Blogger Happiness.Documentary, você saberá que pode comprar uma passagem, do meio de locomoção mais barato: avião, trem, navio, dependendo do país, para qualquer parte do mundo, menos Síria, Coreia do Norte e Venezuela.  Não tem um roteiro fixo de viagens.

Se você fizer uma doação em dinheiro ou comprar uma passagem, e for empresário, por exemplo, você pode entar em contato comigo pelo e-mail: happiness.documentary@gmail.com  e mandar a logo da sua empresa, o nome, o tipo de negócio, um texto, e eu faço a divulgação em três línguas. Pode ser um quiosque de jornal, comida ou uma grande multinacional, não importa. Eu faço a divulgação da mesma forma.

Se você doar em dinheiro, não importa o valor, pode ser R$ 1,00 ou R$ 100,00, faço a divulgação da sua empresa da mesma forma.

Pessoa Física - se você é pessoa física, da mesma forma, não importa o valor que você doe, nem é necessário me dizer quando foi doado, se quiser que eu divulgue algum trabalho seu, também faço a divulgação nas redes do documentário.

Sem contar que seu nome ou de sua empresa estará associada a um projeto cultural, um projeto “do bem”, um documentário sério, nunca feito antes com tanta profundidade de pesquisa e ainda por cima por uma profissional brasileira.

Existe outra forma de ajudar?

Com certeza! Quando eu estiver passando pelo seu país, pela sua cidade, por favor, me ajude com comida, água, um local para eu dormir ou colocar a barraca, com carona e, claro,  permitir que eu entreviste você.

Muito Obrigada!!!

“A propaganda é a alma do negócio”.

sexta-feira, novembro 11, 2016

Sandra Esquivel, 19 anos, estudante de Harpa paraguaia

Fiz estas filmagens em 10/11/2016, como arte do arquivo das minhas pesquisas para meu documentário Happiness Documentary.

terça-feira, novembro 01, 2016

DICAS DE VIAGEM

Bem, para quem não me conhece, sou a Clara, brasileira, jornalista, aquariana, feminista, vegetariana, dentre outras coisas... Eu vou começar a viajar o mundo fazendo um documentário sobre a FELICIDADE. Parece ótimo, né? Só que não! Nem tudo são flores quando viajamos para turismo, 
imaginem para trabalhar, fazendo um documentário, ainda por cima sozinha e sem recursos. Pauleira!

E as providências precisam ser tomadas bem antes da viagem, como por exemplo, passaporte. As dicas que valem para mim valem para muitas pessoas. Tem gente que nunca viajou dentro do seu próprio país; tem gente que nunca saiu do seu país e vai viajar pela primeira vez; tem gente, como eu, acostumado a viajar, mas nem por isto deixa de ter que tomar as mesmas providências que são exigidas a todos, com experiência ou não. Mesmo para quem vai viajar dentro do Brasil, a vacina de febre amarela, por exemplo, é exigida em alguns estados.


PASSAPORTE


Verifique a data de expiração porque no meu caso, por exemplo, que ficarei mais de um ano viajando, para evitar transtornos, preciso de um passaporte com validade longa. Eu renovei o meu e vale por vários anos.

Os vistos para os países que exigem visto. Estas “distâncias” estão ficando cada vez menores. Vários países que nos últimos anos ou décadas exigiam o visto de entrada deixaram de exigir. Isto aparentemente facilita a vida, mas não é bem assim... O risco que se corre é de chegar no país e negarem a entrada e neste caso, o que vocês acham que acontece? Você é mandado de volta e perde a passagem. Sim! Perde. O valor não é reembolsado. E os países que exigem visto, como Estados Unidos e Canadá, também podem mandar você de volta se houver algum problema ou, se eles acharem que há algum problema, porque o que pode ser um problema para eles pode não ser para vocês.

Ano passado fui aos Estados Unidos e confesso que dá vontade de nunca mais voltar. Não pelo país ou pelas pessoas, mas pelo tratamento que recebemos nos aeroportos, quando chegamos. Fui revistada, tive que passar produtos na minha mão, passar por um tipo de scaner, sei lá. Nada é justificado nem explicado e tudo feito às pressas e de forma grosseira.

Bem, não acho que eu tenha cara de terrorista, nunca, nunca mesmo, estive envolvida com algo ilegal, nunca fui presa, enfim, este é o tipo de coisa que estou dizendo que algo para eles pode ser um problema e para você não é até porque parece um pouco “O Processo “, livro do Kafka, que você está sendo acusado de algo que nem sabe o que é.



VACINAS


Enfim, a outra providência fundamental são as vacinas. Existem países que exigem o certificado de vacinação para você poder entrar. Você nem embarca se não apresentar este certificado. No Brasil é emitido pela Anvisa, no meu caso, como moro em Brasília, peguei no aeroporto de Brasília. Adianta o trabalho se você fizer logo o cadastro – obrigatório – na internet e já for à Anvisa cadastrado. Daí você fala que já fez o cadastro e vão pedir o número de CPF.


Veja países que exigem vacina contra febre amarela:


O Brasil é considerado uma área de risco de febre amarela e, portanto, seus viajantes devem ficar atentos à exigência de vacina contra a doença feita por vários países pelo mundo para poder desembarcar em suas fronteiras. A maioria está localizada na África e parte menos desenvolvida da Ásia, mas há também muitos vizinhos e destinos ‘top’ entre brasileiros que demandam a vacinação. Entre eles a Austrália, Bolívia, Bahamas, China, Equador, Egito, Polinésia Francesa, Índia, Indonésia, Paraguai, Cingapura, Jamaica, África do Sul e Tailândia . É um detalhe importante no seu planejamento de viagem, pois alguns países sequer permitem o embarque do passageiro para seu destino sem a vacinação. Na Índia, a chegada sem o comprovante de que a dose foi tomada pode acarretar em quarentena. Saiba se você precisa de vacina contra febre amarela para viajar, como tomá-la aqui no Brasil e onde emitir o Certificado Internacional de Vacinação.
Informações mais detalhadas no link: http://www.escolhaviajar.com/vacina-contra-febre-amarela/


MERCOSUL

Tem muita gente no Brasil, e nos outros países membros do bloco, que nem sabem que existe um Mercosul; tem gente que sabe que existe mas não sabe quais os países membros; tem gente que sabe que existe, sabe os países membros mas não sabe para que serve o Mercosul.

Eu estou dando dicas de viagens e não aula de Geopolítica – ainda que eu adore Geopolítica - , mas é importante falar de Mercosul porque muita gente escolhe fazer curso de Espanhol em algum país da América do Sul. Lembrando que Brasil é o único país que fala Português na América do Sul. E um facilitador para os brasileiros que queiram aprender espanhol em um dos países vizinhos é escolher um dos países do Mercosul.

Sério? Sim, sério! Os países integrantes do Mercosul não exigem passaporte de turistas brasileiros e isso pode simplificar muita coisa.


ATENÇÃO!

E a recíproca é verdadeira para os países do Bloco que queiram visitar o Brasil, mas fica esperto! Não é porque não exijam passaporte que a coisa é bagunçada. Embora seja permitido conhecer os países integrantes e associados do Mercosul apenas com o documento de identidade, ele é mais questionável que um passaporte dentro do seu prazo de validade. Afinal, as leis desse acordo são mais rigorosas com data de emissão, foto, assinatura e conservação do documento.

O processo de integração regional no âmbito do MERCOSUL, se iniciou em 26 de março de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção pelos governos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.


SITUAÇÃO ATUAL


Como o texto é meu, inclusive estou escrevendo em primeira pessoa, me reservo o direito de opinar. Fui contra a entrada da Venezuela ao Mercosul quando esse país fez a solicitação. E agora vejam em que situação se encontra o país, mas quem sou eu para opinar, né? Pois é, esta história do “quem sou eu?” tem que acabar. Eu sou uma cidadã brasileira e tenho todo o direito de opinar sobre os rumos do meu País.

A Venezuela solicitou a entrada no bloco como membro efetivo, o que se concretizou em 2012. A Bolívia, por sua vez, também solicitou, em 2012, a entrada como membro permanente no bloco, o que ainda deverá ser apreciado e concretizado ao longo dos próximos anos. Há indícios de que o Equador também possa tornar-se um membro efetivo, o que não é confirmado nem descartado pelo governo do país.


Dessa forma, o Mercosul encontra-se atualmente estruturado da seguinte forma:
Países-membros do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela
Países associados: Bolívia (em processo de efetivação como país-membro), Chile, Colômbia, Equador e Peru.
Países observadores: México e Nova Zelândia (esse último país não está presente no mapa abaixo).


DIFERENÇAS

A diferença entre os membros efetivos e os associados ao Mercosul está na adesão da Tarifa Externa Comum (TEC), que consiste em uma mesma tarifação sobre produtos exportados para países de fora do bloco, evitando a concorrência e privilegiando os parceiros comerciais existentes dentro do próprio acordo. A TEC é adotada apenas pelos membros efetivos, que são também aqueles responsáveis pelas principais decisões, incluindo a aprovação do ingresso de novos países-membros.
Ou seja, o Mercosul já abrange toda a América do Sul e o México, que é apenas um Estado observador, uma vez que suas dinâmicas comerciais centram-se nos acordos do NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) e da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico).


PAÍSES QUE NÃO EXIGEM VISTO DE ENTRADA DO BRASIL

Entre os 153 países e territórios que não exigem visto para brasileiros estão: África do Sul, Alemanha, Andorra, Antilhas Francesas, Argentina, Áustria, Bahamas, Barbados, Bélgica, Bolívia, Bósnia, Guiana, Bulgária, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Filipinas, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Guatemala, Honduras, Holanda, Hong Kong, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Malásia, Marrocos, México, Mônaco, Namíbia, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Rússia, San Marino, Sérvia, Suécia, Suíça, Suriname, Tailândia, Trinidad e Tobago, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Vaticano e Venezuela.
Vejam bem, não exigem o visto mas exigem o passaporte e outros documentos em dia!


PASSAPORTE “PODEROSO”

São os alemães que conseguem viajar para mais lugares sem visto, como mostra o estudo “Visa Restrictions Index 2016“, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, em inglês) e da consultoria Henley & Parners. Segundo o levantamento, com um passaporte da Alemanha é possível entrar sem visto em 177 dos 218 países e territórios.

O Brasil está na 21.ª posição, ao lado da Bulgária e da Romênia. Com o documento de identificação dos três países, é possível visitar sem visto 153 países. Em segundo lugar no ranking, está a Suécia. Seus cidadãos podem visitar, livre de vistos, 176 destinos. Na sequência, aparecem Finlândia, França, Itália, Espanha e Reino Unido (175); Bélgica, Dinamarca, Holanda e Estados Unidos e Áustria (174); e Japão e Singapura (173).


CELULAR NO EXTERIOR

Estou levando celular pré-pago. Na  maioria dos países, ao chegarmos, recebemos uma mensagem informando a operada que usaremos. Faz a mudança automaticamente. Para usar o celular no exterior, algumas operadoras exigem que o cliente habilite o serviço de roaming internacional, processo em que o usuário é transferido da rede de origem para a local, antes de viajar.

No caso de celular, seu número será mantido e você poderá receber ligações. Porém, as tarifas costumam ser muito altas. Por isso, é bom que você consulte sua operadora para saber os valores.
Se você deseja fugir dos preços altíssimos do roaming internacional, o chip (chamado de SIM Card no exterior) da MaxRoam é uma boa pedida. Teoricamente, funciona na maioria dos países e pode ser usado em qualquer aparelho GSM desbloqueado.

Quem viaja para os Estados Unidos, a dica é comprar um SIM Card de operadoras locais. Na T-Mobile (www.t-mobile.com), por exemplo, o plano pré-pago de US$ 60 permite falar à vontade para telefones fixos no Brasil e acessar a internet durante um mês.

Se você tem um iPhone ou smartphone, não é necessário trocar o chip para pagar pouco. Basta aproveitar os pontos de internet wi-fi em cafeterias e aeroportos, por exemplo, para fazer o download gratuito dos aplicativos Skype, Viber ou WhatsApp, que permitem se comunicar com quem tem os mesmos programas. Mas quem, hoje em dia, já não tem todos estes aplicativos baixados, não é mesmo?


REPETINDO...

Who the fuck Am i?  happiness.documentary@gmail.com


Sou a Clara, jornalista brasileira que está viajando pelo mundo fazendo um documentário sobre a FELICIDADE e em cada país que eu for eu darei dicas de viagens com temas variados. Você pode mandar perguntas, sugestões, solicitações de entrevistas, palestras em universidades ou escolas, pelas redes do doc., pelo e-mail:
Obrigada e até a próxima viagem!


segunda-feira, outubro 31, 2016

Project Happiness Documentary in English

How does it work?


“CHOOSE YOUR FUTURE, CHOOSE LIFE, CHOOSE WHAT MAKES YOU HAPPY”!


Have you ever wondered what is happiness? I have so many times that I decided to make a documentary, alone, traveling the world to know what people, different societies, with all its peculiarities, think about happiness.


Who conceived?

I, Clara (Clarice). Who am I? Journalist, woman, Brazilian, South of Brazil, Rio Grande do Sul, but resident in Brasilia, Distrito Federal, graduated in Journalism and Letters (philology or philology), graduate in history, society and citizenship and doctorate in sociology. Fluent in Portuguese, English and Spanish.

What is the project? It is a documentary about happiness, made by me in the greatest possible number of countries, translated into as many languages. The entire documentary will be made from a single question: What is happiness?

Why making this documentary? The question is: why not do? There's nothing like being done in terms of documentary, similar to that planned. In addition, the project was designed by me, you have a lot of me it is a dream of life. So if someone ask me what will I do if it does not work out, I can already answer that there is no such possibility because for me it has worked. The simple fact that I put into practice, to go after my dream, to have courage to start without support from anyone, without sponsorship, alone, overcoming my fears, it's work. I'm not looking for fame, just want to do a job that can contribute positively to the lives of people. Seek "co-authors of the project", partners, volunteers.

How many people go through life wondering or whining for not doing what they really wanted to do. How many people fail to accomplish great things for fear, lack of incentives, accommodation, afraid to leave the comfort zone, afraid to go wrong, fear of disappointing others or yourself? But what is not work? For me, steal, kill, be dishonest, unethical, corruption, selfishness, prejudice, etc. It is not going to work. The rest is valid. At least I was tried.

Did you know that happiness is a human right guaranteed in some Constitutions? Happiness is not a linear and continuous concept. Varies from society to society, can be set individually or collectively. For example, people from countries with higher HDI may be considered happier. There are also studies showing that people from warmer countries, with more sun, are considered happier, less rates of depression. Some studies have even attributed to vitamin D, essential for humans and is produced by sun exposure. Another way to search collective happiness is to analyze a country that is facing an economic crisis or a war, a problem of greater magnitude that affects whole society. Of course the happiness concepts will vary when studied over the face of social problems and after. Brazil, for example, my home country, goes through a series economic crisis. There is a dismal and social insecurity, people fear unemployment, inflation etc. Of course now people are not as happy as they were three years ago. The United States began facing a major economic crisis in 2008, but has now recovered. Of course, today people have a different concept of happiness than they had in 2008 in the US.

This work, although it is a documentary, is at the same time, a large research and never been done before, so broadly.
For a person to be aware of happiness she also needs to know the opposite, the antithesis, unhappiness. Certainly much interesting, expected and unexpected, will surface along the documentary production.

Does a person of a hippie community is happier than a person of a Amysh community? Does a person with health and never faced a serious illness is happier than a person who is hospitalized? Did a free person is happier than a person who is arrested? Does a young man is happier than a senior citizen? Does a race is happier than another? Does gender, sexual orientation, religion, work, money may be crucial to happiness? Are questions like these that I can find and share with people around the world.

Who funds?
 Anyone and everyone. The idea is to use the concept of "crowdfunding" (crowdfunding) where any one individual or corporation can be a sponsor, donating money or material to the preparation of the documentary. Besides the crowdfunding, use the concepts of solidarity economy. The idea, if possible, is not spending nor the clothes that I will use throughout the courses because I find very different climates in a short space of time and I can not be carrying a lot of clothes and footwear. First, as I will be alone and I am small, I have to be with lightweight luggage; second, it's a way to show that you can live with little and always recycling donations and donations. For example, when you are in a cold climate place and make clothes and cool shoes when I go to a warm climate location, I can swap the cool clothes with someone who wants to donate warm weather clothes, or at a thrift store and make the switch, something like that, so "nothing is lost, everything is transformed".

What is crowdfunding? The collective financing (crowdfunding) is to generate capital for the collective interest initiatives by aggregating multiple sources of funding, in general individuals interested in the initiative.

As will be done? During my travels, which will depend on sponsorships and donations, I will interview people asking what is happiness and I will disclose in the social media, the greatest number of languages, Releases, Facebook, Twitter, Blog, website, YouTube, Google+ and other means communication and especially of spontaneous disclosure of people in their social media.

Every place I come, before you start to do interviews, I will introduce myself in the means of local communication such as radios, newspapers, TVs and Embassies, I'll release in the languages ​​I have been translated and whenever a site with a language I do not talk, I will ask that any volunteers translate the release into the local language.

When the country has a great cultural diversity and I need to stay longer, I will change work for stay, food and transportation. I can cook, I can be nanny, housekeeping, waitress, clerk, translator, receptionist, care for animals, a number of things I can exercise for a period in exchange for a place to stay, eat, use the Internet. It can be a house, a trailer, a tent, a boat, a ship.

How everything started? In 2009, less than two years after returning from Europe, I began to think about making a documentary. At first I had thought of making a documentary about gender, about how was gender equality around the world. Then I started thinking about the project, resources and who I call to help me. I called a good friend, also a journalist, and at first she loved the idea and encouraged, but eventually gave up. I started working and the idea was dying. In late 2012 I was diagnosed with malignant cancer and in February 2014 made a major surgery. I spent the whole year 2014 and early 2015 recovering from surgery, making the treatment and working hard. In late 2014 the idea of ​​the documentary started again but with a different theme: happiness. The concept of happiness has changed a lot for me after cancer and health has become one of the main reasons of happiness for me, but people have very different concepts of happiness. Many people confuse happiness with pleasure. Science define happiness in different ways. And thinking in contemporary concepts of happiness is that I decided to make the documentary and realize happiness by cultural, social, gender, race, age, governments.

CONCEPT HAPPINESS FOR THE PHILOSOPHER


Happiness is particular to each human being, is a very individual matter. Even if the shared idea among most people is that this concept is built with health, love, money, and other items.
The philosophy that investigates and is dedicated to define and clarify the ideas of man is great to reflect on happiness. And the initial thoughts of philosophy on ethics contained it happiness in ancient Greece.
The earliest reference of philosophy on this subject is the fragment of text Thales of Miletus, who lived between 7 BC and 6 BC Tales To be happy is to have strong body and are, good luck and formed soul.
Socrates had this idea for a new direction, he postulated that there was no relationship of happiness with only satisfaction of desires and bodily needs, but that man is not only body, but in principal, soul. Happiness would be the good of the soul, through just and virtuous conduct.
And since for Kant, happiness is within the pleasure and desire, and there is nothing to do with ethics, then it would not be subject to investigate philosophically. Kant's argument had effect, because this issue disappeared from the works of succeeding schools of philosophy.
But what about the English language at the time of Kant, happiness was highlighted in the political thought and the search for it has become "human right", and this is enshrined in the Constitution of the United States of America, 1787, drafted according to the Enlightenment.
In the 20th century, a new reflection on the subject of English Bertrand Russell with the work The Conquest of Happiness, with method of logical investigation; Bertrand, in short, be happy is to eliminate the self-centeredness.
And in 1989, Julian Marias, Spanish philosopher and dedicated his important book "The Human Happiness" with this theme. The book is studied the history of this concept, from antiquity to the present day; There highlighting the absence of philosophical reflection on the concept of contemporary happiness, which could be a symptom of unhappiness in the world.
The human being is happy when it is the first to realize. The question of discussing happiness through philosophy and reflection is important to make it more clear way of meeting the same, sought by all, and independent of the time and society in which we live.

Methodology

Practically an idea and a camera in hand. I have no staff, I'll be alone, therefore, for the sake of weight and even security, will take the fewest possible equipment. A great phone, you shoot, record and film with good quality, external hard drives and a lightweight and powerful computer.
Always disclose the social media site to where I'll be going, how I am going, it was a donation of passage, whether it was a ride if invited me. Before arriving in the city, always study a little history of the place and upon arriving, I present to local media and ask the locals some references such as security, tourism, community curiosities etc. and then start the interviews.
I will disclose with videos of myself or small text on Twitter, Facebook, Blog, Instagram, Google+ etc.
The more footage needs to be saved in the cloud and in hard drives to every six months or so, back to Brazil or any country that offer to help, to join the material and organize to help the final editing. The idea is to spend about no less than one year traveling the world. Not much more than that to not get outdated.
People can also send videos spontaneously, no longer than two minutes, answering "What is happiness?".
People interviewed or who submit videos must say the name, age, city, state, country. Sexual orientation, religion, marital status, race is not necessary to be declared.

How to help me making a donation? People from outside Brazil can make a donation to the bank account through Western Union. Bank: BRADESCO, Account: 0168346-2, Agency: 0606-8, Favoured: Clarice Silva dos Santos, Brazil.

“Be the change you want to see in the world”.


domingo, outubro 30, 2016

Gêneros diferentes, direitos e deveres iguais!

Seguem duas sugestões de livros e uma de um filme. O quê eles têm em comum? Abordam as questões de gênero sob a perspectiva masculina. Pois é. Geralmente quando o tema é gênero vemos a abordagem do ponto de vista feminista, mas desta vez não. Ainda que uma coisa vá levar à outra já que falar de gênero, seja de que perspectiva for, a ideia é esclarecer, elucidar e diminuir as "distâncias". Os livros: 1) “O Homem ainda não existe – Compartilhando reflexões para que ele exista”, um livro de Christina Montenegro. SINOPSE Com sua prosa, a professora Christina Montenegro discute e reflete sobre o papel do homem - seus questionamentos e problemas. Sumário - Algumas Questões Sobre Masculinidades Hoje; Masculinidades e o Tempo; Masculinidades e o Espaço - Economia; Masculinidade e o Espaço - Política; Masculinidade e o Espaço - Ética; Masculinidade e o Pensamento; Gosta Mesmo do Assunto Masculinidade? 2) "João de Ferro - Um livro sobre homens", um livro de Robert Bly. SINOPSE As imagens da masculinidade difundidas pela cultura popular estão desgastadas, não são mais confiáveis e devem ser revistas e atualizadas. Quando chega aos 35 anos, o homem já percebeu que os estereótipos aprendidos na escola secundária não correspondem à realidade. Resultado de 10 anos de pesquisas sobre a masculinidade real, escondida pelos estereótipos, este livro recorre aos mitos, lendas, contos de fadas e histórias do folclore para buscar novas formas de agir, que podem ser adotadas quando o comportamento tradicional se revela obsoleto. O filme: "Boyhood" - Boyhood é um filme norte-americano de 2014, do gênero drama dirigido por Richard Linklater. O filme ganhou notoriedade por ter demorado 12 anos para ser concluído, se tornando uma das mais longas produções da história do cinema. Por este filme Patricia Arquette venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante e ao receber o Oscar pediu igualdade de gênero e tocou no tema das diferenças salarias entre atores homens e mulheres.

sábado, outubro 22, 2016

Jornalista de Brasília vai viajar o mundo

21/10/2016 14h00 Você é feliz? Alguma vez você já se perguntou o que é felicidade? Você já parou para pensar que existe um tipo de "ditadura" da felicidade, uma felicidade atrelada à venda de alguma coisa, algum produto de consumo? A jornalista Clara Santos se perguntou tantas vezes que resolveu fazer um documentário, sozinha, percorrendo o mundo para saber o que as pessoas, as diferentes sociedades, com todas suas peculiaridades, pensam sobre felicidade. A jornalista de Brasília vai viajar o mundo, sem dinheiro, contando apenas com a solidariedade das pessoas, fazendo um documentário sobre felicidade. Com uma ideia na cabeça e uma câmera na mão Clara vai perguntar ao mundo: o que é felicidade? Clarice de nascimento, mas conhecida por Clara, a jornalista gaúcha-brasiliense passou anos pensando neste projeto mas nunca teve coragem de seguir em frente por não achar ninguém que topasse fazer uma parceria. O outro motivo é que sempre esteve trabalhando e estudando muito, o que fez com que o projeto fosse engavetado e nunca saísse do sonho para a realidade. Após ter um câncer maligno, a jornalista passou a reavaliar uma série de coisas em sua vida e resolveu que era hora de viver o seu sonho e não ficar imaginando como teria sido se tivesse feito. Largou o emprego de três anos como chefe de comunicação de um importante órgão do governo do DF, juntou algum material mínimo para começar o documentário e resolveu colocar o pé na estrada. A dificuldade era saber por onde começar já que o dinheiro era pouco e o projeto é a longo prazo. Foi quando Clara resolveu trazer para o projeto seus conhecimentos de jornalista e de comunicação e usar um recurso muito usado por grandes empresas, chamado crowdfunding, jogar nas mídias sociais e agora está esperando um patrocínio ou uma doação de uma passagem para qualquer parte do mundo, para começar o documentário. Crowdfunding é um financiamento coletivo que consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O jornal Alô Brasília entrevistou, com exclusividade, a jornalista Clara, sobre o projeto do documentário. Acompanhe: AB: Quando você começa as viagens do documentário e quanto tempo ficará fora? Clara: Na segunda quinzena de outubro porque antes estarei divulgando o documentário em alguns Estado. Comecei a divulgar no Sul, primeiro. Depois vou divulgar em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Saio de Brasília. Não tem um tempo certo para ficar fora, mas devo ficar no mínimo um ano. AB: Você sabe quantos e quais países vai estar? Clara: Não e isto torna o documentário mais interessante ainda. A ideia é ir onde que convidem, então, numa semana posso estar no Japão e em outra no México. Isto dá uma dinâmica interessante ao documentário. Da mesma forma que felicidade não é um conceito linear as viagens também não serão. AB: E no Brasil, você não vai fazer? Clara: Sim, com certeza, mas escolhi deixar por último o Brasil para ver se quando eu voltar as coisas estejam um pouco melhor. Estamos vivendo uma crise política e econômica que está afetando muito as vidas, o emocional dos brasileiros. Não é um bom momento para perguntar sobre a felicidade. Prefiro esperar um pouco. Será interessante porque terei como comparar o Brasil de quando eu saí e o Brasil de quando eu voltar. AB: Você está indo sem patrocínio. Como você vai se manter? Clara: A famosa “vaquinha”, mas que na comunicação tem um termo mais elaborado: Crowdfunding que é um financiamento coletivo que consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. Eu divulgarei a conta nas redes do documentário e qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo pode fazer uma doação ou, se não quiser enviar dinheiro, pode ajudar comprando uma passagem, oferecendo um lugar para ficar, comida, locomoção, enfim, várias formas de ajudar. AB: Como as pessoas podem acompanhar o documentário? Clara: As pessoas podem acompanhar pelas redes sociais do documentário. O Blog é Blogger Happiness Documentary, Twitter: @Happiness_ Doc Youtube: Happiness Documentary - Clara E a fanpage, no Facebook ainda está em construção, mas será fácil de localizar colocando o nome Happiness Documentary. O E-mail:Happiness.documentary@gmail.com As doações em qualquer valor, até em centavos, podem ser feitas na conta do Bradesco, em nome de Clarice Silva dos Santos, Conta Corrente: 0168346-2 Agência: 0606-8 De outro banco para o Bradesco pode ser feita via TED. De outros países por Western Union. É importante dizer que estarei divulgando algumas entrevistas, imagens, fotos, curiosidades, peculiaridades de cada país, textos, notícias, para os canais do documentário mas também posso enviar pautas exclusivas para meios de comunicação do Brasil, que me solicitem, mas o documentário mesmo só ficará pronto quando eu voltar e editar, ou seja, deixar num formato parecido com o dos filmes. Daí eu inscrevo ele em concursos, festivais, apresento em salas de cinema e outros espaços culturais e educacionais. AB: E você não tem medo de não dar certo? Clara: Eu respondo perguntando a você o que é dar certo? Quantas pessoas passam a vida se perguntando ou se lamentando por não terem feito o que realmente queriam fazer? Quanta gente deixa de realizar grandes coisas por medo, falta de incentivo, acomodação, medo de sair da zona de conforto, medo de não dar certo, medo de decepcionar os outros ou a si mesmo? Mas o que é não dar certo? Para mim, roubar, matar, ser desonesto, falta de ética, corrupção, egoísmo, preconceito etc. é não dar certo. O resto é válido. Pelo menos foi tentado. Pelo menos não envelhecerei amargurada pensando como teria sido se eu tivesse feito o que tanto queria fazer. Então, prá mim, já deu certo! Da redação do Alô

sexta-feira, outubro 07, 2016

O que é felicidade?

Felicidade é o estado de quem é feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento. A felicidade é formada por diversas emoções e sentimentos, que pode ser por um motivo específico, como um sonho realizado, um desejo atendido, ou até mesmo pessoas que são conhecidas por estarem sempre felizes e de bom humor, em que não é necessário nenhum motivo específico para elas estarem em um estado de felicidade. A felicidade é abordada por diversos filósofos, pela psicologia e pelas religiões. Os filósofos associavam a felicidade com o prazer, uma vez que é difícil definir a felicidade como um todo, de onde ela surge, os sentimentos e emoções envolvidos. Os filósofos estudavam qual o comportamento e estilos de vida poderiam levar os indivíduos à felicidade plena. Felicidade na Psicologia A Universidade de Oxford criou um questionário para medir, através de vários métodos e instrumentos, o nível de felicidade das pessoas. Eles acreditam que para medir a felicidade, é necessário avaliar fatores físicos e psicológicos, renda, idade, preferências religiosas, políticas, estado civil etc. O psiquiatra Sigmund Freud defendia que todo indivíduo é movido pela busca da felicidade, mas essa busca seria uma coisa utópica, uma vez que para ela existir, não poderia depender do mundo real, onde a pessoa pode ter experiências como o fracasso, portanto, o máximo que o ser humano poderia conseguir, seria uma felicidade parcial. Felicidade na Filosofia Diversos filósofos estudaram e analisaram a felicidade. Para o grego Aristóteles, a felicidade diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem; para o também grego, Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos; Pirro de Élis também acreditava que a felicidade acontecia através da tranquilidade. Para o filósofo indiano Mahavira, a não violência era um importante aliado para atingir a felicidade plena. Os filósofos chineses também pesquisaram sobre a felicidade. Para Lao Tsé, a felicidade poderia ser atingida tendo como modelo a natureza. Já Confúcio acreditava na felicidade devido à harmonia entre as pessoas. Felicidade no Budismo A doutrina religiosa budista também analisou a felicidade, que tornou-se um dos seus temas centrais. O budismo acredita que a felicidade ocorre através da liberação do sofrimento e pela superação do desejo, através do treinamento mental. O significado de Felicidade está na categoria: Geral Fonte: https://www.significados.com.br/felicidade/

twenty one pilots: Ride (Video)

sábado, agosto 06, 2016

PENSAR POSITIVO, MUDAR HÁBITOS NÃO É TÃO DIFÍCIL

13 coisas para pensar quando a vida estiver difícil Sidarta Gautama, o Buda nos deixou um legado de grande sabedoria. Entre tantas pérolas, separo 13 conselhos deixados para aqueles que vivem momentos difíceis. Existe, segundo Buda, uma forma de viver esses momentos de uma maneira mais tranquila e o segredo tem a ver com atitude: 1) AS COISAS SÃO O QUE SÃO A nossa resistência às coisas é a principal causa do nosso sofrimento. Este acontece quando resistimos às coisas como elas são. Se não se pode fazer nada, relaxe. Não lute contra a correnteza, aceite ou então se consuma em seu sofrimento. 2) SE VOCÊ ACHA QUE TEM UM PROBLEMA, VOCÊ TEM UM PROBLEMA Repare que tudo é olhado através de uma perspectiva. Em um determinado momento as coisas parecem difíceis, no outro não. Sabendo disso, caso tenha uma dificuldade escolha entendê-la como um desafio, uma oportunidade de aprendizado. Se enxergá-la como um problema, essa dificuldade será certamente um problema. 3) A MUDANÇA COMEÇA EM VOCÊ MESMO Seu mundo exterior é um reflexo do seu mundo interior. Temos o hábito de achar que tudo ficará bem quando as circunstância mudarem. A grande verdade, no entanto, é que as circunstâncias só mudarão quando essa mudança ocorrer em nosso interior. 4) NÃO EXISTE APRENDIZADO MAIOR DO QUE FALHAR O fracasso não existe!!! Entenda isso de uma vez por todas. Todas as pessoas de sucesso já falharam diversas vezes. Aproveite suas falhas como um grande aprendizado. Se fizer isso, na próxima vez estará mais perto do sucesso. A falha é sempre uma lição de aprendizado. 5) SE ALGO NÃO ACONTECE COMO O PLANEJADO, SIGNIFICA QUE O MELHOR ACONTECEU Tudo acontece de forma perfeita, até quando dá errado. Muitas vezes, quando olhamos para trás, percebemos que aquilo que consideramos errado, na verdade foi o melhor que podia ter acontecido. No entanto, quando dá certo, certamente estamos alinhados com nosso propósito de vida. O universo sempre trabalha a nosso favor. 6) APRECIE O PRESENTE Nós só temos o momento presente! Portanto não o deixe passar perdendo tempo com o passado. Valorize seu momento presente pois ele é único e importante. É a partir dele que cria sua vida futura. 7) DEIXE O DESEJO DE LADO A maioria das pessoas vive a vida guiadas pelos desejos. Isso é extremamente perigoso, um desejo não satisfeito transforma-se em uma grande frustração. Frustação desencadeia uma energia negativa muito forte e retrai seu crescimento. Procure entender que tudo o que precisa vai chegar até você se cultivar sua felicidade incondicional. Pratique uma mente isolada, só assim suas emoções permanecerão felizes ou neutras. 8) COMPREENDA SEUS MEDOS E SEJA GRATO POR ELES O medo é o contrário do amor, é quem mais atrapalha sua evolução caso não saiba entendê-lo. No entanto ele é importante na medida em que fornece uma grande oportunidade de aprendizado. Quando enfrenta e vence o medo, se torna mais forte e confiante. Superar seus medos requer prática, o medo é apenas uma ilusão e, acima de tudo, é opcional. 9) EXPERIMENTE ALEGRIA Existem pessoas que se divertem com tudo o que lhes acontece. Mesmo na pior situação, riem de si mesmas. São pessoas felizes que enxergam crescimento em tudo. Essas pessoas aprenderam que é importante focar na alegria e não nas dificuldades. O resultado é que atraem muito mais situações felizes do que tristes. 10) NUNCA SE COMPAREM COM OS OUTROS Você é único, veio aqui com uma missão só sua. E ela é tão importante quanto a de qualquer outra pessoa. Mesmo assim se não conseguir evitar comparações, compare com quem tem menos que você. Isso é uma ótima estratégia para perceber que tem sempre muito mais do que precisa para ser feliz. 11) VOCÊ NÃO É UMA VÍTIMA Você é sempre o criador de suas experiências! Tudo o que lhe acontece foi atraído por você mesmo e extremamente necessário pra seu aprendizado. Quando algo que considera desagradável acontecer com você, agradeça e pergunte: “Por que será que atraí isso para minha vida?”, “O que preciso aprender com essa experiência?”. 12) TUDO MUDA Isso também vai passar…palavras de Chico Xavier. Tudo nessa vida é dinâmico, tudo muda em um segundo. Portanto, não fique se lamentando. Caso não saiba o que fazer, não faça nada. O universo não para de mudar, crescer e se expandir, sendo assim espere, por que tudo vai passar. 13) TUDO É POSSÍVEL Milagres acontecem todos os dia, e nós mesmos é que somos responsáveis por eles. Confie e acredite nisso. Na medida em que conseguir sua mudança de consciência, encontrará em você o poder de realizar milagres. É tempo de mudar e entender sua importância, a possibilidade que você tem de mudar o mundo. Acredite!!!! Esse texto foi baseado na obra “13 things to remember when life gets rough“ “13 coisas para lembrar quando a vida fica difícil”. Roberto Legey

quinta-feira, julho 28, 2016

Malak e o Barco

Rio 2016: Olimpíada atrapalha ou ajuda o Brasil?

ARTIGO Temos visto várias críticas da imprensa nacional e internacional, de algumas delegações que chegaram e não encontraram os alojamentos em condições habitáveis, como foi o caso da Austrália. É sabido que não existe perfeição nestes tipos de eventos grandiosos. Outros países também tiveram problemas em edições anteriores das Olimpíadas, mas o que os outros não tiveram foi uma cidade linda como o Rio de Janeiro e a alegria de um povo como o brasileiro. Não se pode negar as falhas apresentadas na Vila dos Atletas, algumas causadas por incompetência dos organizadores ou atrasos nas entregas, outras, investiga-se agora, por sabotagem por parte de funcionários insatisfeitos. O comitê da Rio 2016 não procurou culpados, nem identificou suspeitos, mas o alto escalão não explica de outra forma os blocos de cimentos encontrados dentro dos vasos sanitários, por exemplo. Porém, não podemos deixar de analisar, à luz da razão, se o evento deixará ou não um saldo positivo como foi anunciado. Principalmente neste momento econômico difícil que o País passa, além das denúncias de corrupções diárias, que sem dúvida levantam suspeitas sobre as obras da Rio 2016, afinal, tivemos a Copa e sabemos que muitos estádios foram superfaturados e não estão lucrando o que foi prometido que lucraria. No caso de obras superfaturadas, envolvidas em corrupção, isto por si só já é suficiente para nos deixar com um saldo negativo. Em setembro de 2009, quando o Rio de Janeiro ainda competia com Madri, Tóquio e Chicago para ser a sede dos Jogos Olímpicos, um estudo encomendado pelo Ministério dos Esportes à Fundação Instituto de Administração (FIA) estimava que a competição poderia movimentar US$ 51 bilhões em recursos e cerca de 120 mil empregos. Só que em 2009 existia uma crise grave mas nos EUA e aqui nem sonhávamos que passaríamos pelo que estamos passando agora. O estudo defendia que os investimentos feitos para o evento teriam um efeito multiplicador amplo e diversificado sobre a economia, que duraria anos. O impacto também seria positivo fora do Rio de Janeiro - cerca de metade desses postos de trabalho beneficiariam moradores de outros Estados, mas na prática parece que não está sendo assim. Se compararmos com a Copa, as Olimpíadas duram apenas duas semanas - não quatro, como no Mundial. À exceção dos jogos de futebol, todas as competições ocorrem no Rio de Janeiro, enquanto na Copa eram 12 cidades-sede. Sendo otimista, talvez a Olimpíada possa promover o turismo no Rio e passar uma imagem positiva do povo, se tudo ocorrer como previsto, sem incidentes de violência, claro. Segundo um especialista em economia do esporte da Universidade de Hamburgo, Wolfgang Maennig, que vem estudando há anos os impactos econômicos de grandes eventos esportivos, essas competições "costumam ser um jogo de soma zero" e acrescenta que estudos empíricos não captaram nenhum efeito significativo dos Jogos na geração de emprego, renda e arrecadação de impostos. Então, continuando com o otimismo, até porque não têm volta, é melhor tirar o melhor disto tudo: uma Olimpíada é, basicamente, uma grande festa de confraternização entre povos. As pessoas ficam mais felizes. É um momento de celebração do esporte para ser lembrado por muitos e um pouco de felicidade é tudo que o povo brasileiro está precisando... (Clara Santos)

segunda-feira, julho 25, 2016

A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem não quer

Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta. (Ruth Manus)

Aconteceu de novo!

EDITORIAL

Aconteceu de novo o quê? Terrorismo ? Um serial killer?  Uma morte por bala perdida? Um jovem matando outro por banalidade? Mais uma mulher agredida ou morta por um machista intolerante? Uma ou várias pessoas mortas por um homofóbico raivoso? Mais um caso de racismo velado, as vezes nem tão velado, matando ou agredindo um afrodescendente? Mais um caso de corrupção? Um desastre ecológico por negligência e ganância de empresas?
Infelizmente tudo isto aconteceu de novo e de novo. São notícias corriqueiras, quando não são diárias, são semanais, posso garantir a você leitor e leitora. Não são conjecturas, são fatos reais que por ser jornalista tenho que ler o tempo todo ao longo da minha vida profissional.
Este início de editorial poderia ter sido no ano passado, retrasado, infelizmente poderá ser ano que vem porque este tipo de notícia vem sendo cada vez mais recorrente.
Ataques terroristas há muito que era coisa lá do Oriente. Todos nós, até aqui no Brasil, que nunca teve este tipo de problema, ficamos tensos esperando onde será o próximo porque acredito que não há dúvida de que haverá um próximo.
Só no Jornal Momento, onde estou há quatro meses, eu venho colocando notícias deste tipo toda semana. A gente fica até sem jeito de colocar porque acha que ninguém vai ler achando que estamos repetindo, mas o fato é que violência vem ganhando as manchetes dos meios de comunicação com maior frequência.
De domingo para segunda começamos com explosão na Alemanha, tiroteio nos Estados Unidos e atentado no Iraque: 34 mortos. Meu colega me contou que a filha e o namorado foram assaltados no domingo, em Osório. Nunca para!

O mais triste é saber que não vai parar, que não tem uma solução “mágica”. Não tem espaço no jornal para eu tentar enumerar possíveis causas das pessoas estarem tão “desconectadas” umas das outras e também seria inútil porque seriam só tentativas de explicar o inexplicável. Não adianta ir para outro país, ficar trancado em casa a sete chaves. O jeito é viver a vida e rezar, pensar positivo, pedir ao “Universo” que dê mais equilíbrio ao mundo e tentar não nos deixarmos afetar com tanta notícia ruim... (Clara Santos)