Happiness.Documentary

Olá! Este é o blog oficial de divulgação do documentário que estou fazendo: #HappinessDocumentary e outras divulgações de meu interesse.
Eu já tinha este blog desde 2008. Apenas mudei o nome para o nome do documentário e mantive as publicações anteriores para que as pessoas possam me conhecer um pouco mais.

terça-feira, julho 05, 2016

Depressão e suicídio, dois males que o RS tem em número elevado

EDITORIAL

Semana passada foi bastante divulgada pela imprensa a morte, por suicídio, da gaúcha ex Miss Brasil 2004, Fabiane Niclotti, de 31 anos. Antes de morrer, ela deixou recomendações escritas à família. Conforme o delegado Gustavo Barcellos, que investiga o caso, Fabiane escreveu bilhetes com instruções que gostaria que fossem atendidas, como o destino do seu cachorro, do carro e também do seu velório, ocorrido na quarta-feira (29).
A notícia trouxe à tona duas discussões cada vez mais recorrentes, a depressão e o suicídio. Conforme as notícias iam sendo divulgadas sobre os detalhes e depoimentos, foi revelado que a jovem tinha depressão. Além de divulgar a notícia fiquei atenta aos comentários. Muitos diziam que ela sempre sorria, ia trabalhar, era linda, tinha tudo, que ninguém poderia imaginar. Bem, pessoas com depressão geralmente escondem que têm esta doença. É uma doença e como qualquer doença, deve ser tratada por um profissional adequado. A depressão, que segundo divulgações do início de 2016, já atinge 350 milhões de pessoas, é considerada o mal do século XXI pela Organização Mundial da Saúde.
Muita gente insiste em não reconhecer que é uma doença. Os preconceitos e estigmas que costumam ser relacionados a transtornos psicológicos podem resultar, entre outros problemas, em tratamentos mal realizados ou nem realizados, e recaídas. Um dos motivos dessa má interpretação é que, muitas vezes, o problema é confundido com tristeza ou preocupações passageiras.
Semana passada também foi divulgado um estudo que aponta Osório entre as cidades com maior número de suicídio. De acordo com o Mapa da Violência, o RS tem 11 das 20 cidades brasileiras que mais tiveram suicídios. Geralmente uma coisa leva à outra: a depressão leva ao suicídio. São raros os casos em que uma pessoa se suicida sem ter passado por um quadro de depressão.
Ainda não se sabe quais são as origens da depressão, uma doença complexa que tem consequências físicas e emocionais. Conhecida também como Transtorno Depressivo Maior (TDM), é caracterizada por sinais que interferem na habilidade para trabalhar, estudar, comer, dormir e apreciar atividades antes agradáveis.
Se existe um aumento no número de depressões e suicídios, o que isto nos diz? Que as pessoas estão infelizes, só para começar. É claro que felicidade não é um sentimento constante e linear, mas você pode dizer que se considera uma pessoa feliz? Você conhece pessoas que você considera feliz, positiva, alto astral, alegre? Quando uma pessoa está de bem com a vida, consigo mesma ela não pensa em suicídio. O ponto é o que leva uma pessoa a ser feliz? Como se tornar uma pessoa positiva, otimista, alegre?
É também sabido que as pessoas reagem de forma diferente a situações parecidas. Por exemplo, muita gente entra em depressão por problemas financeiros, desilusão amorosa, diagnóstico de doença grave, bullying na escola etc. Outras, que passam pelas mesmas situações, conseguem transformar essas experiências em conhecimento, experiência de vida, sabedoria, autoconhecimento. O fato é que no início dos sintomas a pessoa deve procurar um especialista.

A melhor maneira de desmistificar e derrubar estigmas sobre os transtornos psicológicos é aprender mais sobre eles. Com toda tecnologia à nossa disposição fica fácil pesquisar sobre o tema. (Clara Santos- Jornalista do Jornal Momento)

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