Por que investir em
Segurança do Trabalho?
Nesta quarta, 27 de abril, foi divulgado pela Previdência
Social o ranking nacional de acidentes de trabalho. Só em 2014 a Previdência
desembolsou cerca de R$ 9,3 bilhões em benefícios relacionados a acidentes ou
doenças de trabalho. É muito dinheiro! Então, a pergunta que não quer calar é:
não é mais barato investir em segurança? Parece ser uma matemática simples. Embora
não seja barato investir em máquinas apropriadas e bons equipamentos de
proteção, o custo compensa não só por motivos econômicos, mas sobretudo
humanos. A reparação dos danos ao acidentado é mais onerosa ao país do que o
custo da prevenção, simples assim!
A cultura de não priorizar a prevenção no ambiente laboral é
só a primeira das causas do alto índice de acidentes de trabalho e esta é uma
via de duas mãos. Tanto as empresas devem fornecer condições seguras quanto os
empregados devem exigir essas condições.
Investir em Segurança do Trabalho é promover o bem estar
físico, mental e social dos trabalhadores com retorno certo em produtividade,
redução dos gastos, valorização da marca e credibilidade da empresa e, com
isto, aumentar a margem de lucro. Uma coisa leva à outra.
Daria para citar vários motivos para se investir em
segurança, que vão além da questão legal, e que trazem benefícios a todos, por
exemplo, a organização permite que a empresa crie uma logística que demonstra a
preocupação e o cuidado com o funcionário. Esta organização garante um outro
benefício que é a produtividade, uma vez que o colaborador se sente mais
motivado para executar suas funções. Outro motivo é a redução de gastos, que gera
menos custos com materiais e afastamentos ou ações judiciais. Um ambiente
seguro inibe os riscos e mantém a atenção do funcionário da execução da tarefa,
evitando prejuízos materiais e afastando os riscos de acidentes.
Mas se os motivos não forem suficientes é bom lembrar que é
lei, é uma obrigação da empresa investir em segurança. Ao investir, uma empresa,
além de cumprir a legislação trabalhista executando os programas de segurança
exigidos por lei, desperta em seus funcionários o "espírito
prevencionista", isto é, mantém alerta, de forma espontânea, quanto aos
riscos de acidentes, zelando e respeitando as normas de segurança, como por
exemplo: usando adequadamente os equipamentos de proteção individual, tais como
protetor auricular em área de ruído, capacete na
construção civil, máscara em área de concentração de poeiras, dentre
outros.
Ou seja, todos, empresas, Estado e
trabalhadores, têm mais a ganhar do que perder investindo em segurança do
trabalho. Fica a dica! (Clara Santos)
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